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Pai de Aretha faz apelo a juiz e revela que ex-namorado usava pitbull para agredi-la

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O pai da cabeleireira Aretha Dantas fez hoje  (19) um apelo ao juiz Antônio Noleto para que não aceite a defesa de que Paulo Neto, autor do crime, tenha problemas mentais. 

Segundo Aldir Claro, 61 anos, a família conviveu com ele e nunca apresentou qualquer insanidade mental. Ele informou ainda que após a morte, a família descobriu que Paulo Neto usava o cachorro pitbull para agredi-la.

"O crime não pode ficar impune e o juiz não pode aceitar do advogado do monstro entrar com o pedido de sanidade mental. Ele não é doido"

Aldir Claro reafirmou que a família não tinha conhecimento da violência sofrida por Aretha e que após a morte vieram à tona várias agressões, inclusive uma de que ele usava um pitbull para intimidá-la.

"Depois dela morta soubemos de tudo que acontecia com ela. Ele (Paulo Neto) pegava o cachorro pitbul e colocava para render ela pelos cabelos...os cabelos delas era arrancados e a gente notava a diferença dos cabelos e ela dizia que era normal a queda dos cabelos"., diz emocionado o pai.

Durante entrevista ao Cidadeverde.com, o pai reclamou da omissão do Estado de não ter recebido a filha quando ela decidiu fazer denúncia na Delegacia da Mulher.

O juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Teresina, Antônio Nolêto, recebeu a denúncia contra Paulo Alves dos Santos Neto, que agora responderá como réu perante a Justiça por homicídio qualificado por feminicídio. 

Paulo Neto é acusado de matar a cabeleireira Aretha Dantas na madrugada do dia 15 de maio com 22 facadas e depois jogar seu corpo na avenida Maranhão, onde a esmagou com o veículo, como forma de simular um atropelamento e forjar a cena do crime.

 

Flash Yala Sena
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