Rafael Cortez, integrante do programa “CQC”, da Band, afirmou ontem à noite para mais de mil estudantes de jornalismo em Teresina (PI) que não fica “bravo” com a comparação entre o “Custe o Que Custar” e o Pânico, da Rede TV, porém discorda que os programas são parecidos.
| Fotos: Yala Sena/Cidadeverde.com |
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Rafael Cortez foi presenteado com cajuína |
“É normal essa comparação. O Pânico faz humor com celebridades, mas é muito caricatura, trivial e ligth. No CQC não existe personagens, não somos caricaturas, mas acho que tem espaço para todo mundo”, afirmou Rafael Cortez que participou de bate-papo com estudantes na Semana de Comunicação da Ceut, universidade particular no Piauí.
Bastante assediado, Rafael falou de sua vida e de como virou repórter do humorístico que é sucesso na TV. Disse que jamais seria um “jornalista ortodoxo” que fica preso à redação e defendeu que o “CQC” também é jornalismo e que educa.
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Estudante pediu apoio ao repórter do CQC contra desmatamento nos Cerrados |
Na palestra foi reprovado no “CQC-teste” feito por um aluno que perguntou qual a batalha no Piauí que foi importante para a independência do Brasil. Surpreendido e sem resposta brincou: “A batalha do Vasco”. O aluno se referia a sangrenta Batalha do Jenipapo que foi decisiva para a independência do País e ocorreu no município piauiense de Campo Maior. A outra pergunta foi qual a cidade que fica o “Delta de Parnaíba”. Ele também não soube responder.
Melhor jornalista
Rafael Cortez classifica como “assustador” estar na lista da revista Quem na disputa de melhor jornalista juntamente com Ricardo Boechat e Caco Barcelos. Ele garantiu que se for eleito vai dedicar o prêmio ao Barcelos. “Pra mim é problemático disputar com sumidades como Boechat e Caco Barcelos. Mas, é preciso premiar o jornalista de convicção e ele é mais competente que eu”.
Frank Aguiar
Para tirar “sarro” com o repórter, um grupo de alunos da Universidade Federal do Piauí deu de presente para ele um CD do cantor piauiense Frank Aguiar, atual deputado federal, que foi eleito vice-prefeito de São Bernardo do Campo. Além do CD ele ganhou cajuína (bebida típica de Teresina) e castanha de caju.
À vontade, ele, como é de costume, “xavecou” com alunas e fez caras e bocas na palestra. Ele foi questionado das razões do “CQC” não ter mulher na linha de frente do programa e rebateu: “há uma mulher no programa é o Danilo (Gentili)”. Cortez encerrou o bate-papo chamando um aluno que fazia um protesto, em sua palestra, usando um cartaz, contra a criação do Parque Nacional da Serra Vermelha. O aluno pediu apoio de Cortez pelo movimento e ele retrucou: “primeiro vou conhecer a causa de vocês para depois dar uma resposta”.
