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Três são presos em Teresina por fraude a concurso da PM-TO

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Imagens de gabaritos do concurso da Polícia Militar do Tocantins circularam nas redes sociais logo após a prova (Foto: Arte G1)

Três pessoas foram presas no Piauí em um condomínio de luxo na avenida Raul Lopes, zona Leste de Teresina, suspeitas de fraudar o concurso da da Polícia Militar do Tocantins, realizado em março deste ano. As prisões ocorreram na manhã desta quinta-feira (21) e faz parte da operação Aleteia coordenada pela Polícia Civil do Tocantins com apoio do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco).

A operação ocorre nos estados do Tocantins, Maranhão e Piauí. Estão sendo cumpridos mandados de prisão, busca e apreensão. 

Os presos em Teresina foram identificados como Antônio Ferreira Lima Sobrinho, natural do Maranhão, Aline Oliveira Santana, esposa de Antônio, e Gabriela Oliveira Santana, irmã de Aline, ambas do Pará. 

"Estamos cumprindo vários mandados de prisão em relação ao concurso da PM, que foi provavelmente fraudado. Nós temos 12 pessoas presas. Estamos fazendo diligências e se tudo correr bem, com a detenção de todos, os suspeitos devem ser apresentados no final da tarde ou nesta sexta-feira", explicou Bruno Boaventura, delegado regional de Araguaína-TO.

A operação é realizada pela Delegacia de Investigações Criminais de Araguaína, norte do Tocantins, com apoio de policiais dos outros estados. Segundo o delegado, Antônio Concurseiro é o suposto líder de uma quadrilha especializada em fraudar concursos públicos.

As provas do concurso da Polícia Militar do Tocantins foram aplicadas no dia 11 de março para mais de 80 mil inscritos. São 1 mil vagas para soldado e mais 40 para oficial da PM. Porém, o concurso foi suspenso pela Justiça até o fim do processo eleitoral para escolha de um governador tampão.

Investigação

A polícia começou a investigar fraude no concurso da Polícia Militar do Tocantins depois que um aparelho celular foi encontrado no banheiro de um dos locais de votação em Araguaína, norte do Tocantins.

Na época, o delegado regional informou que as respostas encontradas no aparelho não são o gabarito oficial da prova. Além da ocorrência registrada em Araguaína, também houve casos de candidatos encontrados com celulares e um pacote de provas com indícios de violação.

Diversas imagens de gabaritos também foram postadas em redes sociais.

 

Graciane Sousa
[email protected]
Com informações G1 Tocantins

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