O governador Wellington Dias (PT) esteve reunido com todos os aliados na residência oficial na manhã desta sexta-feira (29). O presidente do PT, Assis Carvalho, foi o último a chegar e voltou a criticar o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Themístocles Filho (MDB).
Segundo ele, Themístocles agride o PT e no interior "maltrata" o partido. "É um nome que agride muito o PT. Todas as pessoas que votam no Wellington tem essa posição. Tenho que falar a linguagem da minha base. Desde a vida dele (Esperantina) à todas a cidades, não tem uma única em que ele tenha defendido o PT nos últimos 10, 12 e 15 anos. Então é difícil ter um nome que passa 24 horas do dia agredindo o partido, falando mal do partido. Então não tenho razão nenhuma para defender quem maltrata meu partido", afirmou.
Ele voltou a afirmar que Themistocles não agrega votos à chapa de Wellington Dias. "Quantos prefeitos o Themistocles elegeu na última eleição ligados a ele? Consulte. Acho que vocês podem responder por mim", disse.
Para Assis, o melhor seria ter o deputado Marcelo Castro na chapa, disputando vaga de senador. O próprio governador já afirmou que cogita a possibilidade de lançar Marcelo para o Senado. O nome dele está em uma lista com Frank Aguiar, Júlio César e Regina Sousa.
"Acho que um nome ligado ao PT agregaria muito mais como o Marcelo e o Severinho (Severo Eulálio), que desde 2012 estiveram conosco. Os nomes derrotados desde 2012 já mostraram que não tem votos. Por que temos agora que submeter? O que o governador resolver eu acato. Não sou falso para dizer que acato de bom grado", afirmou.
O deputado afirma que o PT não abre mão da chapa pura proporcional. "Chapão é decisão dos delegados do PT. Nem eu tenho poder sobre isso. Em 2012 eu e Wellington estávamos juntos defendendo o nome de Rejane Dias, em Teresina, e fomos derrotados. E fomos obrigados a colher esse resultado. Então não depende nem de mim e nem do governador. Quem decide não sou eu. Nem o Wellington, não é o Themistocles, são os delegados" afirmou.
Lidia Brito
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