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Mãe suspeita de matar bebê em SP é ameaçada pela web: 'Mãos sujas'

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Foto:ReproduçãoArquivoPessoal

O caso da menina recém-nascida encontrada morta após ser jogada do 6º andar em uma lixeira, em Santos, no litoral de São Paulo causou grande comoção na cidade e também nas redes sociais. Internautas usaram o Facebook para enviar diversas mensagens de indignação e ameaças para os pais do bebê, que chegaram a ser presos pelo crime, na noite de quinta-feira (28).
 
O crime aconteceu na manhã de quinta-feira. O corpo foi localizado por um catador de latinhas que revirava o lixo, no bairro Gonzaga. Segundo a Polícia Civil, conversas mantidas pelo aplicativo de mensagens WhatsApp dão conta de que, antes do crime, a mãe da criança, identificada como Ana Carolina Moraes da Silva, de 29 anos, deu a entender que não a queria por motivos financeiros.

Na página pessoal do pai da recém-nascida, que também tem 29 anos, internautas comentaram em ao menos quatro postagens antigas, como fotos e textos. Palavras como "assassinos" e "monstros" foram citadas diversas vezes. Muitas pessoas não aceitam o crime e condenam o casal, por meio dos comentários.


"Isso foi muita crueldade, só um monstro é capaz de tanta maldade com um ser tão indefeso", cita uma internauta. "Que ela pague pro resto da vida. Muitas mulheres querendo ser mães e uma dessa aí... Tem o dom de ser mãe e faz essa atrocidade".
O pai e a mãe continuam recebendo diversas ofensas. Apesar do homem ter sido liberado da prisão, muitos internautas o condenam por "ajudar a encobrir" o ocorrido. 

A polícia ainda não comprovou que ele tenha alguma participação no crime.
"Que pague pelo crime cometido. Mesmo que não tenha sido tu que jogou a bebê na lixeira, suas mãos estão sujas com esse crime da mesma forma que a monstra da sua mulher (ou ex), pois quem acoberta um crime, o comete por tabela", cita um dos comentários.

Apesar dos ataques nas redes sociais, o pai da menina também encontrou defensores em seu perfil, que acreditam que ele possa ser inocente, e pede para que não o julguem sem saber."Ele foi liberado por não terem indícios da participação dele no crime, a mãe pode muito bem ter feito isso sozinha, vocês não pensam? E se ele for inocente? Seus alienados", defende.

 

Fonte: G1

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