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Oposição e governistas criticam judiciário brasileiro com impasse sobre Lula

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Fotos: Cidadeverde.com

O vai e vem judiciário com relação à prisão do ex-presidente Lula (PT) repercutiu na Assembleia legislativa do Estado nesta segunda-feira (09). Em um ponto, oposição e governistas concordaram: os dois lados criticam o juiz Sérgio Moro e o judiciário do país.

O líder da oposição, deputado Robert Rios (DEM), diz que a disputa no judiciário enfraquece as instituições. Segundo ele, é uma página vergonhosa da história do país.

"O poder Judiciário escreveu uma página triste da história do país no domingo. Decisão indevida. O Moro que não era mais titular do processo tomou uma decisão indevida. O presidente do Tribunal, em uma decisão administrativa, anulou uma decisão judicial. Foram três decisões erradas por terem paixão. Tem pessoas apaixonadas para manter Lula preso ou livre. Decisão judicial não é jogo de futebol para ter torcida. Isso é Justiça", afirmou.

Robert afirma que a Justiça tem que ser transparente independente do réu. "A Justiça tem que ser limpa e cristalina. E isso não está acontecendo. Quem ganha com isso é o Lula, porque ganha como vítima. O Judiciário envergonha o país", acrescentou.

O líder do Governo na Assembleia, deputado Francisco Limma (PT), diz que Lula é preso político.

"Essa confusão só mostra que o Lula é um preso político. A Justiça não se entende. É um juiz em uma instância inferior contestando o desembargador. Isso demonstra a confusão que está e Lula é um preso político", destacou.

Limma diz que o PT ainda acredita que Lula será livre e concorrerá à presidência. "Temos a certeza que mais cedo ou mais tarde o próprio Supremo ou outra instância para revê essa posição e vai permitir que o maior líder do Brasil esteja livre e pronto para disputar a eleição para presidente", disse.


Lídia Brito
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