ALEX SABINO
ISTRA, RÚSSIA (FOLHAPRESS)

Naquela que ele mesmo define como sua última Copa do Mundo, o meia Blaise Matuidi celebrou a chegada da seleção francesa à final como uma vitória da diversidade.

Dos 11 titulares da equipe de Didier Deschamps, sete são filhos de imigrantes de países africanos ou de outras nações europeias.

"A França representa a diversidade. É um país maravilhoso. Os franceses estão orgulhosos de como está se formando a equipe. A beleza dela é a diversidade", disse o jogador, nascido em Toulouse, filho de pai angolano e mãe congolesa.

Após a vitória sobre a Bélgica por 1 a 0 na semifinal, milhares de pessoas foram festejar à vitória no centro de Paris, próximo ao Arco do Triunfo.

Se a França conquistar o título mundial no domingo (15), contra a Croácia, em duelo a partir das 12h (de Brasília), se espera a repetição das cenas da vitória de 1998, quando mais de um milhão de torcedores foram às ruas da capital celebrar.

"Quando eu vejo este grupo de atletas, me faz querer ficar por anos. Mas é provavelmente minha última Copa. Há gente jovem surgindo, com muito talento. Eu estou aproveitando este momento, que é fabuloso. Domingo será o jogo das nossas vidas", completou o meia da Juventus (ITA), de 31 anos.