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Assis revela proposta feita pelo PT ao governador para resolver impasse

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O presidente do PT no Piauí, deputado federal Assis Carvalho, revelo a proposta apresentado pelo partido ao governador Wellington Dias (PT) para se chegar à paz na base aliada. Ele explica que pela tranquilidade do grupo, nenhum partido deve ter 100% dos pleitos atendidos.

Assis enumera os pontos em que PT, MDB e Progressistas devem perder para manter o equilíbrio da base. “É muito simples. Tenho feito à defesa que todos os partidos que estejam na coligação majoritária, não poderão ter 100% dos pleitos atendidos. O PT tinha o pleito da reeleição da Regina Sousa (PT), chapa pura para federal e estadual.  O Progressistas queria o Ciro Senador  e a Margarete como vice. O MDB tinha três pleitos como chapão para deputado federal e estadual e a vice. Compreendemos que todos vão ter que perder alguma coisa”, disse.

O deputado cita quais os pontos ele acredita que cada legenda deve abrir mão. “É preciso que cada partido abra mão de uma reivindicação. O PT não pode ficar no prejuízo em todos os quesitos. Nosso partido perde quando abre mão de chapa pura para federal. O MDB perde no estadual e o Progressistas perde na vice. Isso mostra que todos estão colaborando. Quem for contra a isso não quer contribuir com a unidade dos partidos coligados”, declara.

O PT tem sido questionado por outros partidos por exigir chapa pura na disputa por vagas na Assembleia, mas defender o chapão na disputa federal. “O melhor caminho para o PT era chapa pura. Pelas circunstâncias vigentes e a conjuntura em relação aos outros partidos estamos colocando a disposição para fazer a coligação  proporcional federal. Isso traz um prejuízo elevado para o pT e benefício para todos os aliados”, destacou.

O parlamentar cita o MDB e PSD para mostrar que os demais partidos não se prepararam para seguirem sem coligação. “Poucos partidos, com exceção do PT, teriam condições de lançar uma chapa sem coligação. Avaliando o exemplo do MDB, o partido só tem um candidato a deputado federal que é o Marcelo Castro. Esse candidato dificilmente alcançaria um patamar de 180 mil votos para se eleger sem coligação. Se colocar o Júlio César do PSD, é semelhante. E outros nomes também. Eles precisam da coligação com o PT”, afirmou. 

Criticado pelos demais líderes partidários que o acusam de criar um mal-estar na base, Assis afirma que as críticas viriam apenas do PT. “Vejo essas críticas com surpresa. Como estou sendo intransigente se estou mostrando que o PT está sendo prejudicado na chapa federal? Todos os outros partidos não exigem o chapão, só o MDB. Então sou eu o intransigente? Essa exigência do chapão é a reivindicação de um partido. De 15 partidos eu estou alinhado com 12 ou 13. É bom fazer uma análise disso. Estão me botando um carimbo que não é meu. Talvez intransigente  é quem não quer abrir mão de nada. Eu estou abrindo mão da coligação federal”, destacou. 

Lídia Brito
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