LEI BURLÁ
RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS)
Os jogadores do Fluminense curtiram 12 dias de descanso durante a Copa do Mundo, mas o período não foi nem um pouco parado nas Laranjeiras. Surpresos com o pedido de demissão do técnico Abel Braga, os tricolores tentaram Zé Ricardo, Dorival Júnior e Ricardo Gomes, mas fecharam com Marcelo Oliveira. Para a direção executiva, o clube trouxe Paulo Angioni, que substituiu Paulo Autuori no posto.
Mesmo com poucos dias de casa, a dupla já teve de lidar com saídas e trabalhar por peças de reposição. Em um intervalo de poucos dias, os zagueiros Nathan Ribeiro e Luan Peres se transferiram para Kashiwa Reysol (JAP) e Club Brugge (BEL), respectivamente. O Flu agiu rapidamente e acertou com o zagueiro Digão, ex-Cruzeiro. A pedido de Oliveira, o defensor voltou ao clube que o formou.
"Foi uma condição que coloquei quando vim (chegada de reforços). Precisamos de três jogadores. Com duas competições importantes, o Fluminense precisa de nomes pontuais em algumas posições", admitiu Marcelo.
Setor considerado como o mais enfraquecido do elenco, o ataque foi prioridade da cúpula na hora de ir às compras. Ex-jogador do Corinthians, Luciano fechou por três temporadas. Após passagens sem muito brilho por Leganés (ESP) e Panatinaikhos (GRE), ele volta ao futebol brasileiro com a missão de retomar o bom futebol.
Para ajudar o atacante nesta missão, o Fluminense ainda sonha com dois nomes para o setor ofensivo. De olho em Junior Dutra, o Tricolor já recebeu o sinal verde do Corinthians para contratar o jogador, que não foi sequer relacionado para os últimos amistosos da equipe de Osmar Loss.
Outro jogador na mira do Flu, o equatoriano Bryan Cabezas tem boas possibilidades de desembarcar no Rio de Janeiro. Sem muitas chances na Atalanta (ITA), o jovem de 21 anos pode reencontrar Luciano, com quem atuou no futebol grego, e Sornoza, seu companheiro no Independiente del Valle, do Equador. Por outro lado, o elenco ainda pode contabilizar uma baixa. No radar do Corinthians, Douglas pode pintar no Parque São Jorge.
Com poucos recursos para investir, o Fluminense mapeia as possibilidades e privilegia negócios que não envolvam grandes quantias, e a chegada de um homem de criação também é desejo do técnico do Fluminense, já que Sornoza não tem sombra no atual elenco.
