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"Leilão da Cepisa inaugura bem o processo", diz presidente de Eletrobras

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O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, informou ao jornal Valor Econômico que o processo de privatização da Cepisa, distribuidora da Eletrobras no Piauí está bem encaminhado. O leilão da empresa está marcado para a próxima quinta-feira, dia 26. 

"[O leilão da Cepisa] inaugura bem o processo. É uma das boas empresas que nós temos. É um desafio. É uma luta muito grande. Mas [o leilão] está bem encaminhado de alguma maneira", afirmou o executivo, em entrevista ao Valor Econômico.

Na entrevista, o presidente disse que a licitação da empresa, que possui as melhores condições entre os ativos de distribuição à venda da companhia, vai inaugurar de forma positiva o processo de desestatização das distribuidoras da holding.

Ao jornal, o presidente da Eletrobras disse que não sabe detalhes do processo, já que os trâmites do leilão são conduzidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O executivo, porém, disse esperar que o leilão seja bem sucedido.

 "Estamos vendendo as últimas oportunidades de expansão no setor de distribuição de energia brasileiro", disse Ferreira Júnior, acrescentando que as distribuidoras da Eletrobras respondem por algo entre 4% e 4,5% do mercado de distribuição brasileiro.

O executivo ressaltou também o apoio do governo para a privatização das distribuidoras. 

Privatização

A privatização das distribuidoras de energia da Eletrobras foi definida no dia 8 de fevereiro durante assembleia geral extraordinária da Eletrobras, mesmo sob protesto dos trabalhadores. Na assembleia, também ficou decidido que a Eletrobras vai assumir as dívidas das empresas no valor de R$ 11,2 bilhões de reais.

Também foi definido que a estatal assumirá os encargos de R$ 8,5 bilhões referentes ao aportes dos fundos setoriais de energia, referentes a créditos ou obrigações com a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC). Com isso a Eletrobras deverá assumir cerca de R$ 20 bilhões em passivos das distribuidoras.

Em novembro do ano passado, o governo estipulou o valor simbólico de R$ 50 mil por cada uma das distribuidoras. Além do valor mínimo de R$ 50 mil, os compradoras terão que assumir o compromisso de realizar um aporte financeiro no capital social das seis empresas no total de R$ 2,4 bilhões.


Da Redação (Com informações do Valor Econômico e Agência Brasil)
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