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Fisioterapia do Hospital Getúlio Vargas agora funciona nos três turnos

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O Serviço de Fisioterapia do Hospital Getúlio Vargas (HGV) atende uma média de mil pessoas por mês, somente no Ambulatório, depois que passou a funcionar nos turnos manhã, tarde e noite.

Para a diretora-geral do HGV, Fátima Garcez, a procura pelo serviço tem sido crescente e o atendimento nos três turnos foi visando proporcionar uma melhor agilidade no atendimento ao paciente. O HGV é o primeiro hospital público a adotar o serviço por 24 horas nas clínicas.

Maria de Lourdes Borges, 61 anos, conta que estava sentindo muita dor no joelho, mas depois que iniciou as sessões de fisioterapia, melhorou bastante. “Sentia muita dor. Já tinha andado em vários médicos que me orientaram a fazer fisioterapia. Então fui ao posto de saúde próximo à minha casa e agendaram para o Ambulatório do HGV. Estou gostando muito e posso fazer à noite, que é o horário que meu filho pode me trazer”, conta Maria de Lourdes.

A fisioterapeuta Renilda Dias explica que o Ambulatório do HGV realiza tanto a fisioterapia para recuperação de pacientes que sofreram traumas ortopédicos, quanto pacientes neurológicos e cardiorespiratórios.

O coordenador do Serviço de Fisioterapia do HGV, José Dilson Filho, destaca que a intensificação do serviço no Ambulatório fez com que o atendimento fosse ampliado. “As pessoas que trabalham o dia todo não tinham como fazer fisioterapia, mas agora com a oferta do serviço também à noite, o atendimento foi ampliado”, esclarece Dilson Filho.

Ele explica que o Serviço também esta sendo oferecido nas clínicas nos três turnos o que está reduzindo as chances do paciente ter que voltar para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). "À noite, a situação clínica do paciente é mais vulnerável, porque o sistema respiratório perde a capacidade de manter as trocas gasosas adequadas, as intervenções de procedimentos como Manobras Desobstrutivas, Higienização Brônquica e o uso de Ventilação Não Invasiva (VNI) poderão ser amenizadas”, explica o coordenador.

Ele destaca que, reduzindo essas complicações, diminui a incidência de Intubação Traqueal (uso de Ventilação Mecânica), a ocupação de leitos nas UTIs, consequentemente, reduz o tempo de permanência nas clínicas e o custo de internação hospitalar.

Da Redação
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