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Brasil alcançará meta de redução da mortalidade infantil, diz ministério

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O diretor do Departamento de Ações Estratégicas do Ministério da Saúde, Adson França, anunciou ontem durante a abertura da 1ª Conferência Brasileira de Monitoramento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio do Setor de Saúde, que o Brasil atingirá a meta de redução da mortalidade infantil até 2011.

O número de óbitos infanti cai atualmente, em média, 5,2% ao ano, o que significa quase do dobro estipulado pela Organização das Nações Unidas (ONU), que é de 2,9% ao ano. A expectativa do Brasil é reduzir em dois terços os índices de mortalidade infantil, atingindo 14,4 mortes para cada grupo de mil crianças menores de um ano de idade.

A redução da mortalidade infantil é um dos oito objetivos oficializados por 191 nações na reunião da Cúpula do Milênio, promovida pela ONU, em 2000. O acordo assumido pelos países visava a melhorar a situação da população mundial até 2015.

“O Brasil atingirá a meta de mortalidade infantil em função, em primeiro lugar, de um programa nacional de imunização. O segundo aspecto é que passamos a ter uma grande ampliação da atenção básica no Brasil. Em 1994, tínhamos uma cobertura de 1 milhão de pessoas, hoje são mais de 90 milhões, com atenção básica e saúde da família. O terceiro ponto é que hoje 95% das áreas urbanas do país têm área potável, um avanço fenomenal”, afirma Adson França.

O diretor regional do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Nils Kastberg, disse que a redução da mortalidade infantil no Brasil, anos antes de 2015, é importante não só para o país, mas também para sinalizar a outros países que as metas do milênio são apenas um referência e não um limite a ser alcançado.

“Estamos tendo avanços importantes, mas precisamos garantir que não haja precipícios de diferenças entre negros, brancos ou indígenas. A maior parte das crianças que morrem com menos de cinco anos morrem por razões que podem ser prevenidas. Por isso, é importante que o acesso à saúde chegue a tempo e no local certo. Precisamos agir durante os primeiros 28 dias de vida, pois é aí que a maioria das crianças morre”, ressalta Kastberg.
 
 

 
Fonte: Agência Brasil

 

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