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Jair Bolsonaro deixa hospital de Juiz de Fora após sofrer atentado na campanha

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Atualizada às 10h50 do dia 07/09

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) deixou Juiz de Fora (MG) às 9h desta sexta-feira (7) em um jato privado, no aeroporto da Serrinha, aeroporto regional de pequeno porte que opera apenas aeronaves particulares. O candidato foi esfaqueado durante ato de campanha na cidade nesta quinta (6).

Bolsonaro  desembargou no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e segue para o hospital Albert Einstein.

Ele saiu da Santa Casa de Misericórdia em uma UTI móvel, por volta das 8h20, após permanecer cerca de 17 horas no hospital. Segundo a diretora médica e técnica da Santa Casa, Eunice Dantas, seu estado de saúde é "hemodinamicamente estável", o que significa que seus órgãos estão funcionando normalmente, porém em observação. "Ele apresenta excelentes recuperação e condições clínicas", disse ela.

De acordo com os médicos, ele chegou em estado de choque, foi atendido na emergência e passou por uma grande cirurgia. Segundo Dantas, ele perdeu 40% do sangue do corpo, cerca de 2,5 litros, e recebeu quatro bolsas de sangue.

Ela avalia uma possível alta hospitalar em sete a dez dias. Também diz que a retirada da colostomia, uma comunicação do intestino grosso e o exterior através da barriga, em dois a três meses, se tudo correr bem. Os médicos afirmam que se ele tivesse demorado mais para ser socorrido, poderia ter morrido.

Traumas como o do presidenciável, que atingiu grandes vasos sanguíneos e órgãos no abdome, são marcados por um período crítico de recuperação nas primeiras 48 horas. Os maiores riscos nessa fase, explicou Ludhmila Hajjar, especialista em terapia intensiva e em medicina de emergência e professora da USP, são de hemorragia, inflamação, coágulos, insuficiência renal e infecções.

Reprodução TV Globo

O boletim médico divulgado descartou a possibilidade de lesão no fígado. A veia mesentérica superior, que leva sangue para parte do intestino, foi lesada e reparada, assim como as lesões no intestino grosso e no intestino delgado.

O filho do candidato e deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL) afirmou que o pai saiu do hospital rindo, fez sinal de positivo e disse "pode ficar tranquilo". "'Vamos nessa, Brasil', do jeito dele, né?", disse. "Ele está sendo transferido em segurança, estável, para um excelente hospital". O deputado não falou sobre campanha eleitoral.

"O pior já passou, então agora a gente fica otimista e quando for normalizando a situação dele a gente vê quais são os próximos passos que a gente vai dar."

Flávio deixou a Santa Casa a pé, aos gritos de "mito, mito" por militares que participam do desfile de 7 de setembro na cidade. O evento ocorreu na avenida em frente ao hospital, no momento em que Bolsonaro saía do hospital.

Atualizada às 19h40

A cirurgia do candidato a presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) terminou  por volta e 19h e ele foi transferido para o CTI da Santa Casa de Juiz de Fora, na Zona da Mata. O estado de saúde dele é estável. 

No meio da tarde desta quinta-feira, Jair Bolsonaro sofreu um ataque a faca durante ato de campanha na região central da cidade. Ele foi atingido no abdomen, com perfuração no fígado e alça intestinal.

As informações preliminares foram que o corte teria sido superficial, mas uma exame de ultrassonografia mostrou lesões nos órgãos. 

Durante a cirurgia o candidato teve uma hemorragia interna, que foi controlada pelos médicos. O candidato ainda teria passado por uma tranfusão de sangue.

Atualizada às 19h10

Após sofrer um ataque a faca durante um ato de campanha em Juiz de Fora, em Minas Gerais, o deputado federal Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência, passou por uma cirurgia nesta quinta-feira, na Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, com 'uma lesão por material perfurocortante na região do abdômen', segundo informações de sua assessoria. O candidato precisou também de uma transfusão de sangue. E vai continuar no hospital sem previsão de alta.

A informação inicial era de que o ferimento havia sido superficial, mas exame indicou a suspeita de uma lesão no fígado. De acordo com informações da Globonews, os médicos constataram que não houve lesão no fígado, mas no intestino. O estado de Bolsonaro é considerado estável.

Atualizada às 18h50

O quadro de saúde do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) se agravou e ele está com hemorragia interna, já controlada pelos médicos. 

A informação foi confirmada pelo deputado federal Leo Portela (PRB), que acompanhava o candidato durante ato de campanha em Juiz de Fora. 

No Twitter, o filho de Bolsonaro, Flávio Bolsonaro, falou sobre o estado de saúde do pai. "Infelizmente foi mais grave que esperávamos", disse ele, complentando que o pai perdeu muito sangue e chegou ao hospital "quase morto". 

Bolsonaro está sendo operado nesta quinta-feira (6) por quatro médicos na Santa Casa da cidade, depois de ser esfaqueado durante caminhada no centro da cidade. 

Exame de ultrassonografia indicou que ele teria sido atingido no fígado e na alça intestinal.  

A assessoria de imprensa do hospital informou no início da noite apenas que o quadro do candidato é "estável". 

 


foto: Reprodução

Atualizada às 18h40

Passa por cirurgia 

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) está sendo operado por quatro médicos na Santa Casa de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira. Imagens do candidato sendo operado no hospital estão circulando nas redes sociais.

Segundo entrevista rápida do porta-voz do hospital, Bolsonaro tem uma perfuração na altura do abdômen. O candidato passa, neste momento, por um procedimento chamado laparotomia exploratória. Há suspeita de lesão no fígado e na alça intestinal. Se esses ferimentos forem confirmados na cirurgia, são graves e podem provocar sangramento interno. A cirurgia ainda não tem horário estimado para acabar.

O filho de Bolsonaro, Flavio, falou sobre o ocorrido. "Infelizmente foi mais grave que esperávamos. A perfuração atingiu parte do fígado, do pulmão e da alça do intestino. Perdeu muito sangue, chegou no hospital com pressão de 10/3, quase morto... Seu estado agora parece estabilizado. Orem, por favor!", escreveu no Twitter.

O deputado Flavio Bolsonaro (PSL), filho do presidenciável, disse que a pessoa que atacou seu pai agiu para matá-lo, e que a campanha "já avaliava que este tipo de violência poderia acontecer". O candidato não usava colete à prova de balas, afirmou Flávio.

Objeto foi apreendido logo após a agressão /foto: Polícia Militar

Atualizada às 17h30

A Polícia Federal (PF) divulgou nota nesta quinta-feira (6) para informar que abriu inquérito para investigar o atentado contra o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, em Juiz de Fora (MG). O presidenciável foi atacado com uma faca durante um ato de campanha no centro da cidade da zona da mata mineira.

No comunicado, a assessoria da PF afirma que Bolsonaro estava sendo escoltado na agenda eleitoral em Juiz de Fora por policiais federais. 

O agressor, segundo a Polícia Federal, foi preso em flagrante e conduzido para a sede da corporação na cidade.

De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais, o suspeito de ter dado a facada foi identificado como Adélio Bispo de Oliveira. Ainda segundo a PM, ele foi espancado por apoiadores de Bolsonaro e está muito machucado.

No Facebook, Adelio tem fotos de passeatas contra o presidente Michel Temer. Ele é de Montes Claros. Em várias postagens no Facebook, Adelio critica o deputado carioca e, em vários posts, fala mal da maçonaria e de outros políticos. Já compartilhou um vídeo favorável a Enéas Carneiro. Em uma das publicações, inclusive, Adelio diz que Bolsonaro é "apoiado por clãs maçônicos".

A direção do PSOL em Minas Gerais confirmou que o suspeito de ter esfaqueado o candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL), Adélio Bispo de Oliveira, foi filiado ao partido por pelo menos sete anos. 

Ha vários textos em que Adélio ofende Bolsonaro ou critica suas propostas. No último mês de maio, o suposto agressor postou uma foto na qual aparece ao lado de uma placa que diz "políticos inúteis".

No mesmo dia, ele postou uma outra imagem com outro cartaz que pede a renúncia de Temer.

Atualizada às 17h20

O candidato à Presidência da República do PSL, Jair Bolsonaro, foi esfaqueado durante ato de campanha em Juiz de Fora na tarde desta quinta-feira, 6. O presidenciável foi levado para o hospital e passa bem, segundo familiares. De acordo com Flavio Bolsonaro, filho do presidenciável, o ferimento foi superficial. O suspeito, Adélio Bispo de Oliveira foi preso, segundo a Polícia Federal.

Adélio Bispo de Oliveira, suspeito de esfaquear Bolsonaro (Foto: Divulgação/Polícia Militar)

De acordo com a Coluna do Estadão, a PF vai instaurar inquérito para apurar a agressão. Bolsonaro estava sendo carregado por apoiadores no momento em que sofreu o ataque.

A Polícia Federal prendeu o suspeito de ter esfaqueado o candidato Bolsonaro. Ainda não foi divulgada nenhuma informação sobre o agressor. A PF vai instaurar investigação para apurar a agressão sofrida pelo candidato.

A PF é responsável pela segurança de Bolsonaro e acompanha o candidato em todas suas agendas. Questionada, a PF disse que retirou o candidato do local. A corporação disse que ele está fora de perigo e o ferimento causado pela agressão foi superficial.

Atualizada às 16h30

O candidato do PSL ao Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro, sofreu uma agressão durante um ato público no centro de Juiz de Fora (MG), na tarde desta quinta-feira (06/09). 

Após confusão em Juiz de Fora, a agenda de Jair Bolsonaro (PSL) é interrompida depois de o candidato ser esfaqueado. O presidenciável foi levado para o hospital.

 

Adelio Bispo de Oliveira, suspeito de ter dado facada em Bolsonaro/Foto: Reprodução/Facebook

Antes do ataque, tumultos, tensão e bate-boca marcaram a visita do presidenciável ao hospital filantrópico da Associação Feminina de Prevenção e Combate ao Câncer (ASCOMCER) e também um almoço com o candidato em um hotel em Juiz de Fora, Minas Gerais, nesta quinta-feira, 6.

Segundo informações da assessoria de imprensa do candidato, Bolsonaro sofreu uma "agressão com faca". O filho do candidato, Flávio Bolsonaro, confirmou a agressão.

Pacientes idosos em tratamento contra a doença tiveram dificuldade para entrar na unidade, devido a um cordão de isolamento feito por integrantes de um movimento conservador da cidade. Vestidos de preto, eles se diziam policiais e afirmavam fazer "segurança voluntária" do candidato.

 

O homem que esfaqueou o candidato à presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), na tarde desta quinta-feira, durante evento em Juiz de Fora, na Zona da Mata, foi identificado, capturado e agredido por militantes. Pouco depois, ele foi preso pela Polícia Militar. 

A Polícia Militar confirmou que o candidato foi ferido mas não soube informar a gravidade dos ferimentos. Bolsonaro foi atacado enquanto era carregado por apoiadores durante caminhada na Região Central de Juiz de Fora, entre as Ruas Halfeld e Batista de Oliveira. 

O deputado mineiro Léo Portela (PR) acompanhou Bolsonaro até o hospital. Segundo ele, o candidato foi atendido e recebeu pontos. "Ele passa bem", afirmou o parlamentar. Horas antes do ataque, Bolsonaro havia feito um post sobre a violência em seu Twitter. "Impunidade, desarmamento, indicações políticas e corrupção geraram e continuam alimentando os maiores problemas do Brasil: violência, ineficiência do Estado e desemprego. Tão importante quanto fazer coisas novas, é desfazer essa estrutura criminosa criada pelos últimos governos!".

Há suspeita de lesão no fígado

De acordo com um dos filhos de Bolsonaro, o deputado estadual Flavio Bolsonaro, o ferimento foi superficial e o candidato passa bem. Em entrevista à imprensa nacional, ele afirmou que o pai levou seis pontos. A imprensa noticia que Bolsonaro foi levado para a sala de cirurgia e será operado. Há suspeita de lesão no fígado e na alça intestinal.

Em nota, a Polícia Federal afirmou que Bolsonaro "contava com a escolta de policiais federais quando foi atingido por uma faca durante um ato público na cidade de Juiz de Fora (MG). O agressor foi preso em flagrante e conduzido para a Delegacia da PF naquele município. Foi instaurado inquérito policial para apurar as circunstâncias do fato."

O suspeito de ter dado a facada foi identificado pela PM como Adélio Bispo de Oliveira. Segundo informações da polícia, ele foi espancado e está muito machucado.

No momento da confusão, Bolsonaro estava sendo carregado nos ombros por um apoiador de sua campanha, fazendo corpo a corpo com eleitores, na região do Parque Halfeld. Enquanto ele acenava para os simpatizantes de sua candidatura, o homem se aproximou e deu uma facada no presidenciável.

 

Com informações do Terra/ Correio Braziliense/ Estadão/ Folha Press

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