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Boulos diz que repudia a violência política de todos os lados

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Foto: Reprodução Instagram Oficial

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - 

Seja contra a vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada em março, seja contra Jair Bolsonaro (PSL), esfaqueado na quinta (6), a violência deve ser condenada sem filtros ideológicos, disse o presidenciável psolista, Guilherme Boulos, neste sábado (8).

"A gente repudia a violência política de todos os lados, não só quando e contra nós", afirmou o líder do MTST em ato numa laje em Heliópolis, zona sul paulistana.

Boulos foi questionado sobre falas que se repetiram no Grito dos Excluídos, evento de tintas progressistas em que predominaram alegações de que Bolsonaro teria forjado o atentado contra ele ("fake facada"); colhido o que plantado, recebendo de volta o discurso de ódio que prega.

Não criticou diretamente os colegas de esquerda, mas rechaçou esse tipo de discurso. "Nos colocamos de maneira clara para repudiar o ataque. Esperamos a recuperação rápida dele [Bolsonaro] e esperamos que, daqui até o 7 de outubro, a campanha não seja pautada pelo ódio."

O fato de o autor do atentado, Adelio Bispo de Oliveira, ter sido filiado ao PSOL no passado não significará um recrudescimento da história contra o partido, segundo o candidato. "Isso é página virada."
Em redes sociais, Oliveira defendia de Putin a Maduro, criticava homossexuais e tinha discursos confusos contra a maçonaria e a favor de alguns generais.

Segundo o advogado do agressor, Zanone Manoel de Oliveira Júnior, seu cliente cometeu o crime sem ajuda de ninguém.

Ele afirmou que as motivações de Oliveira foram políticas, por divergências na forma de pensar do candidato, religiosa -ele seria, segundo o advogado, testemunha de Jeová-, e raciais.

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