FOTO: LUCAS UEBEL/GREMIO FBPA

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

O Grêmio entra em campo pela Libertadores na próxima terça-feira (18), na Argentina, contra o Atlético Tucumán. Por isso, vai repetir novamente a estratégia de usar seus reservas, desta vez contra o Paraná, neste sábado (15), às 16h, em Porto Alegre.

Ainda que a competição continental seja prioridade, o clube tricolor não pretende desapontar seus torcedores em seu aniversário de 115 anos. Pelo contrário, há um plano para aproveitar uma sequência três partidas em casa nas próximas quatro rodadas, incluindo o confronto contra o lanterna, adversário desta rodada, e o vice-lanterna, Ceará, e reduzir a diferença de oito pontos para Inter e São Paulo.

"Precisamos fazer o dever de casa. Se fizermos bem feito, conseguimos encurtar a distância. Tenho plena convicção de que o grupo tem lenha para queimar no Brasileiro. A vantagem do líder é considerável, mas vamos trabalhar para reduzir", afirmou o zagueiro Pedro Geromel, que não joga, mas concedeu entrevista coletiva.

O técnico Renato Gaúcho tem alguns problemas para escalar o time. O meia Thaciano, suspenso, e os atacantes Jael e André, lesionados, são desfalques. Kaio deve assumir a vaga no meio de campo, enquanto Alisson e Marinho disputam uma vaga no ataque, que passou em branco nas últimas duas rodadas.

O Paraná, que não vence há dez rodadas -foram três empates e sete derrotas- luta desesperadamente para evitar a queda para a Série B, apesar de a falta de esperança já ter atingido o elenco.

"O momento é de tirar força de onde não tem. Acho que não tem mais como tirar o Paraná dali. Mas enquanto tiver chance, renovo minhas forças para trabalhar", lamentou o zagueiro Renê Santos.

O técnico Claudinei Oliveira deve optar pelo meia Maicossuel entre os titulares. A dúvida é se ele entraria na vaga de Caio Henrique ou Nadson. Já o atacante Silvinho segue lesionado e é desfalque certo.