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Teresina tem dois casos de violência infantil; mãe foi presa por torturar filha de quatro anos

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A Central de Flagrantes de Gênero registrou dois casos de violência infantil em Teresina. Em um deles, o pai é suspeito de manter em cárcere privado a filha de 10 de idade. No outro caso, uma mãe foi presa suspeita de torturar a filha de quatro anos com uma fita de PVC.

O pai, identificado como Salatiel Rodrigues, seria ex-dependente químico e estaria privando a filha em casa há cerca de três meses, no bairro Anita Ferraz, na zona Leste de Teresina. 

"A informações que temos é que desde julho não estaria usando drogas e desde esse período está proibindo a criança de ir pra escola, de brincar com as vizinhas e fica o tempo todo sem sair de casa. Ela ficava somente no terreno juntamente com a avó. Ele não deixava a filha ir pra escola e nem ao posto de saúde", disse Djan Moreira, conselheiro tutelar.

A delegada Georgiane Karine explica que o suspeito não tem transtornos mentais. 

"Ele não sofre de transtornos mentais. Ele é apenas um dependente químico que está em crise de abstinência, crise esta que não está sendo tratada adequadamente porque ele não aceita internação", explica a delegada. 

O segundo caso registrado na noite desta terça-feira (25) foi uma denúncia de tortura. Maria Viviane é suspeita de agredir a filha de quatro anos de idade com uma fita de PVC, possivelmente, retirado de um móvel da casa. A criança ficou com quatro hematomas pelo corpo. 

Fita de PVC teria sido usado pela mãe para torturar a filha

"A mãe confirmou que bateu e foi denunciada. A criança está com o corpo cheio de hematomas, como se diz no popular do Nordeste está com as costas toda lataiada de taca", completa o conselheiro tutelar. Na delegacia, a criança viu a mãe e a reação foi sair correndo assustada. 

"Ela  será autuada pelo crime de tortura em detrimento de uma criança de quatro anos de idade. É um crime com pena de 2 a 8 anos com situação de aumento por conta de ser uma criança", explica Georgiane Karine. 

Os casos não têm relação entre si e ainda não há confirmação se as vítimas ficarão em abrigos ou na casa de familiares.


Graciane Sousa
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