“Gente, vamos falar com o Wando? Cuidado com as calcinhas!”, brincou uma assessora de imprensa nos bastidores do “Show da virada”, nesta terça, 25, no Citibank Hall, Rio de Janeiro. Podia ser brincadeira, mas o fato é que, quando as repórteres entraram no camarim, o lugar ao lado do cantor no sofá foi o último a ser ocupado. Não seria para tanto, se elas imaginassem as revelações que o famoso colecionador de calcinhas faria nos minutos seguintes.
Wando no camarim do Show da Virada
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Mas não é só do ritmo pesado de trabalho que Wando está cansado. Os planos para o ano que vem incluem um CD e um DVD que pretendem fazer uma pequena correção em sua história. “Quero fazer um trabalho mais biográfico. O tempo vai passando e as pessoas vão criando histórias, como essa das calcinhas”, ponderou.
Como assim? A história da chuva de calcinhas sobre o palco em seus shows não procede? “Tudo começou com o disco ‘Tenda dos prazeres’. A calcinha de cabeça para baixo parecia uma tenda e eu criei esse nome. As pessoas acharam que era um negócio imediato, mas o marketing foi a longo prazo. Não sou aquele tarado que quer a mulher de todo mundo. Eu sempre quis só a minha mulher!”.
Quem lê isso pode acreditar em alguma transformação radical no homem que outrora cantava “Me pega, me rola...”. Mas Wando não acredita em esoterismos: “Só acredito no planejamento e no trabalho. Nada de simpatias para o fim do ano”.
E o que fazer com o "passado marqueteiro" quando ele jogava calcinhas para suas fãs e recebia tantas outras de volta? “Quero fazer um museu de calcinhas pela internet e recolher histórias sobre o assunto. O problema não era eu ganhar as calcinhas, o problema era a mulherada jogar para mim. Mas agora está tudo bem”, resumiu.