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Pai de adolescente que atirou contra colegas em escola é preso pela Polícia Civil

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Foto: ReproduçãoTV

O pai do adolescente de 15 anos que atirou em colegas de escola de Medianeira no oeste do Paraná, foi preso por porte ilegal de arma e omissão de cautela, segundo a Polícia Civil. Ele está detido desde sexta-feira (28) na cadeia pública da cidade.

O filho dele e outro adolescente suspeito de dar suporte ao ataque foram transferidos da cadeia pública na noite de sexta para o Centro de Socioeducação (Cense) de Foz do Iguaçu. O pai do outro menor envolvido foi ouvido e liberado pela polícia. Dois jovens foram atingidos pelos tiros. Um deles foi atingido perto da coluna e encmainhado ao Hospital do Trabalhador, em Curitiba; o outro, de 18 anos, foi ferido de raspão na perna. Nenhum dos dois corre risco de vida.

Por volta das 11h desta sábado (29), o Hospital do Trabalhador informou que o jovem atingido na coluna está estável, lúcido e que não há previsão de alta. Os médicos disseram ainda que ele respira confortavelmente em ar ambiente e que não precisa de suporte intensivo. "Apresenta alterações motoras com melhora em relação ao exame da admissão no hospital e, no momento, não tem indicação de tratamento cirúrgico segundo avaliação da equipe da ortopedia. Permanecerá em observação , fazendo fisioterapia ", diz a nota.

Como ocorreu o ataque
O ataque ocorreu na manhã desta sexta, no Colégio Estadual João Manoel Mondrone. Houve tumulto e correria na escola.  Policiais militares informaram que quando chegaram ao colégio os adolescentes, que tentaram se esconder em uma sala no segundo andar de um dos pavilhões, jogaram um explosivo no pátio e atiraram contra os agentes.

Em seguida, os policiais invadiram a sala onde os dois estavam e os renderam. Aos agentes, o estudante, filho de agricultores, disse que vinha sofrendo bullying, que tinha ao menos nove alvos e que saiu de casa decidido a praticar o ataque, planejado desde julho. Com os dois foram apreendidos um revólver calibre 22, munição e uma faca.

Armas e carta com pedido de desculpas
De acordo com a polícia, uma carta com pedido de desculpas foi encontrada no material escolar dos suspeitos, além de recortes com notícias de ataques em escolas dos Estados Unidos e do Brasil. No celular de um deles também foram encontrados vídeos de violência.

Na casa do atirador, policiais encontraram mais armas, facas e bombas caseiras. "A arma era do pai. Ele guardava em um local que o guri também sabia. A princípio, em razão das armas, vou atuar em flagrante pela posse irregular de arma de fogo e pela omissão de cautela na guarda da arma de fogo. Todo adulto que tem uma arma de folga tem a obrigação de guardar, mesmo que irregular", explicou o delegado Dênis Zortéa Merino, que cuida do caso.

Por conta do ataque, as aulas no Colégio Estadual João Manoel Mondrone foram suspensas até segunda-feira (1º).

Fonte: G1

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