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No Piauí, Amôedo diz que é contra entrevista de Lula: "vai desequilibrar o pleito"

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O candidato à presidência da República, João Amoêdo, cumpre agenda nesta quinta (4) e sexta (5) em Teresina. São os últimos compromissos de campanha no Nordeste antes da votação no próximo domingo (7). Em entrevista coletiva logo após participar de uma carreata pelas ruas da capital, o candidato do Novo disse que só se manifestará sobre apoio no segundo turno depois da votação. Ele comentou sobre a polêmica envolvendo um pedido do jornal  Folha de São Paulo para entrevistar o ex-presidente Lula na cadeia. Para Amoêdo, era mais uma tentativa para emplacar a candidatura de Fernando Haddad.

O Partido Novo entrou com pedido buscando proibir à entrevista que a Folha faria com Lula. O candidato justificou dizendo que a entrevista iria desequilibrar o pleito, na medida que iria trazer fatos novos na versão de Lula.

"Era claramente uma manobra como tem sido feita até hoje de colocar a foto do Lula em vários materiais de campanha. Era claramente uma manobra pra interferir no processo democrático, então foi pra preservar a isenção no processo democrático. Claramente ele só estava buscando dar a entrevista para tentar trazer um fato novo e influenciar a candidatura do Haddad", declarou, ressaltando que só fala de apoio na semana que vem.

“Depois do dia 7 é que a gente vai começar a discutir se dará apoio para alguém. É sempre muito em função das ideias”, disse.

O candidato ressaltou qualidades do seu partido ao afirmar, por exemplo, que a legenda não usa dinheiro público. “Essa é a renovação que o NOVO representa, onde as pessoas têm liberdade para montar os seus negócios. Único partido que não utiliza dinheiro público, onde as pessoas passam por um processo seletivo para seus candidatos. Foi um movimento da sociedade civil organizada de pessoas que estavam cansadas de trabalhar para pagar tantos impostos e ter um serviço público tão ruim”, afirmou.

O presidenciável criticou o que considera como “velha política” e defendeu que o novo presidente tenha que cortar privilégios ao chegar no poder. “É fundamental que for pro governo, começar dando exemplo, cortando seus próprios privilégios, mordomias, quantidade de assessores, parar de andar de jatinho, parar morar em palácios, parar de andar de jatinho. A gente precisa dar uma sinalização de quem está lá não é uma autoridade, é um funcionário público e isso ao longo ao tempo foi se perdendo, os políticos estão trabalhando por seu próprios interesses”, argumentou.

Piauí e Nordeste 

De acordo com Amoêdo, o crescimento do partido está se dando por causa da mudança de mentalidade das pessoas, que querem renovação e que estão mais informadas sobre política em todo o país. “Em Teresina, o NOVO não tem diretório, não tem nada, não tem candidato, e a gente vê a quantidade de pessoas interessadas no partido, porque estão interessadas nas ideias e nas propostas do NOVO. Então, de fato, as pessoas estão se conscientizando de que isso está muito forte, especialmente nos mais fortes, o que é muito bom”, falou o candidato.

Ao lembrar de propostas para o Nordeste, ele falou que os investimentos públicos em prol do Nordeste, que é muito carente, são muito importantes para o desenvolvimento não só do Estado, mas do Brasil como um todo e que por isso inclui o estado nas agenda de campanha.  

"Na verdade a gente tinha feito uma programação e estávamos privilegiando antes os estados onde o NOVO teria candidato, [...] mas a gente achou que era muito importante visitar o Piauí porque é muito importante a gente melhorar o Brasil pelo Nordeste, pra dar mais condição das pessoas se desenvolverem”

Agenda

O presidenciável foi recebido por eleitores no aeroporto de Teresina nesta tarde e seguiu em carreata até o Metropolitan Hotel, no Centro da cidade, onde prestou entrevista coletiva. A noite ele dará uma palestra em uma universidade particular da capital, com o tema: Como a liberdade pode ajudar no avanço da liberdade  . Amanhã pela manhã, ele fará panfletagem no Shopping da Cidade, no Centro.

 

Lyza Freitas e Hérlon Moraes
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