Foto:WilsonFilho/CidadeVerde.com
A candidata a governadora, Luciane Santos (PSTU), tem diversas atividades de campanha com apoiadores nesta sexta-feira e sábado. Excluída de todos os debates de rádio e TV, por decisão das emissoras, Luciane Santos critica a “falsa democracia” que é o processo eleitoral. “Na reta final da campanha, quando mais pessoas procuram assistir aos debates entre candidatos e candidatas, as emissoras decidem por impedir que a maioria da população possa comparar os diferentes projetos políticos. Isso também se deu em nível nacional, com a exclusão de Vera Lúcia, nossa candidata a presidente”, afirma Luciane Santos.
Segundo ela, o voto útil “é o voto em que a gente não vai se arrepender depois. É um voto que fortalece as lutas em defesa do emprego, salários dignos, por direitos trabalhistas e previdenciários, por moradia, saúde e educação públicas, e contra as opressões”, continua Luciane Santos.
“Cada vez mais, as pessoas perdem as ilusões com esse sistema corrupto, onde os eleitos são financiados por grandes empresários e ainda têm o financiamento de empresas, através do chamado ‘caixa 2’. Esse sentimento é progressivo. Depois das eleições, os trabalhadores serão atacados no Congresso Nacional. É preciso estarmos alertas para fazermos a luta contra as reformas que retiram direitos, como a da Previdência, e pela anulação da reforma trabalhista e a lei das terceirizações”, diz.
“É um sistema antidemocrático e fraudulento. Por isso é que passamos toda a campanha apresentando, nos espaços que tivemos, para apresentar um programa de governo que rompa com o atual modelo econômico, e ao mesmo tempo denunciamos que desta falsa democracia não virão as mudanças necessárias para melhorar a vida do povo pobre e trabalhador. O que precisamos é um rebelião operária e popular”, afirma Luciane Santos.
