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Família de testemunha de crime é alvo de tentativa de assassinato

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Um família passou a ser perseguida por um grupo de criminosos que praticaram um homicídio em 2015, no Centro Social Urbano (CSU) do Parque Piauí, zona sul de Teresina. O homem que testemunhou foi vítima de um atentado por parte de criminosos e para escapar da morte, disse ao bandido que na verdade o delator seria o vigilante Geovane Nogueira, que sofreu um atentado em julho deste ano e escapou por pouco. 

Geovane levou três tiros e passou mais de 15 dias internado. Não conseguindo matá-lo, os bandidos retornaram no último sábado (13) à sua casa e atiraram em seu irmão. O mototaxista Sérgio Ricardo Batista Nogueira, irmão de Geovane, levou três tiros na porta de casa no bairro Promorar, zona Sul de Teresina. Ele estava sentado na porta, quando de dentro de um carro cor branca que parou na frente da residência, dispararam. Sérgio Ricardo segue internado. 

“Todo dia é carro, é moto, passando direto na porta das minha casa, baixando os vidros, olhando. Quando foi sábado passado agora de novo, passou um carro e em seguida outro carro parou na frente da minha casa e atirou no meu irmão”, lamentou o vigilante.

Sérgio foi o segundo membro da família a sofrer uma retaliação e ser atacado por um grupo investigado por participação em homicídios, tentativas de assassinatos e outros crimes. A “caça” aos familiares, ao que parece, é uma retaliação fruto do assassinato ocorrido em 2015. Um acusado desse homicídio foi preso e ao deixar a cadeia, resolveu se vingar da testemunha que teria indicado Geovane como o delator, e não ela mesma.

Nesta segunda-feira (15) Geovane foi a 4º DP, onde corre o inquérito da tentativa de homicídio contra ele. Segundo o delegado titular do 4º DP, Ferdinando Araújo, a investigação já está avançada. “A gente já conseguiu identificar os autores do fato e estamos finalizando o inquérito para ser enviado para o judiciário”.

O delegado confirmou que um dos investigados tem participação no crime do CSU há três anos. Uma nova investigação será aberta para apurar o atentado ao mototaxista. 

Geovane pede providencias urgentes porque afirma que ele e sua família continuam correndo risco de morte. “Eu e o pessoal da minha casa, minhas sobrinhas, meu irmão agora, minha mulher”.

 

Lyza Freitas (Com informações do Jornal do Piauí)
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