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MP faz vistoria em Complexo de Delegacias e constata situação "caótica"

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A promotora de Justiça do Piauí, Luana Azerêdo, afirmou que foi constatada uma situação “caótica” durante inspeção no Complexo das Delegacias Especializadas, na zona Norte de Teresina, realizada nesta segunda-feira (29). No local onde funcionam quatro delegacias, foram identificados problemas referentes à estrutura física, instalação elétrica e hidráulica, ausência de acessibilidade para os andares, além de condições insalubres de trabalho.

De acordo com a promotora, toda a situação é grave, existem fezes de pombos por todo lado e os banheiros são inviáveis. Foram encontradas falhas estruturais, como salas e banheiros com infiltrações, algumas com problemas na iluminação e também na fiação do local, que aparenta certo desgaste. Além disso, há salas sem parte do forro, outras sem piso adequado e alugns locais com muita sujeira e cheiro de mofo. Há um local insalubre, por exemplo, em que parece funcionar uma cozinha na área externa do prédio, que não tem cobertura nem instalações adequadas, onde os servidores fazem café.  

“Toda a situação é grave. Aquele prédio estar abrigando aquelas delegacias até hoje, submetendo delegados, agentes e a população a riscos de acidentes, à insalubridade. Os banheiros estão inviáveis, há fezes de pombos espalhadas, instalações elétricas deficitárias e expostas, quedas constantes de energia elétrica", contou a promotora. 

Além disso, ela disse que “a situação é caótica” e que “o atendimento ao público é precário, só há uma escada que permite o acesso aos demais andares. Quem possui necessidades especiais não tem como se locomover até o último andar”.

No prédio, na Rua 24 de Janeiro, funcionam as Delegacias do Idoso, da Mulher, do Trânsito e dos Direitos Humanos. De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial – GACEP do MPPI, - do qual Luana Azerêdo é coordenadora - será feito um relatório sobre as condições estruturais e de salubridade do prédio, para que o MP possa tomar as medidas cabíveis. 

A ação é promovida pela coordenadora do GACEP, pela promotora de Justiça Fabrícia Barbosa Oliveira, em parceria com membros da Coordenadoria de Perícias e Pareceres Técnicos da PGJ, do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Piauí (CREA), da Vigilância Sanitária Estadual (DIVISA) e do Corpo de Bombeiros. Luana também informou que serão feitas outras vistorias em delegacias do estado e em duas unidades da polícia civil.

 

Lyza Freitas
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