Em uma partida que só foi decidida nos últimos minutos da noite desta quarta-feira, o Internacional precisou da prorrogação para bater o Estudiantes por 1 a 0, após ser batido no tempo normal pelo mesmo placar, e é o mais novo campeão da Copa Sul-Americana, se tornando a primeira equipe brasileira a levantar a competição após sete edições disputadas.
Em duelo disputado no Beira-Rio com mais de 50 mil fanáticos, os torcedores empurraram o time colorado para cima dos argentinos, mas só puderam comemorar após 120 minutos de um confronto equilibrado. O herói do título gaúcho foi o centroavante Nilmar, que balançou as redes de Andújar aos 9min do segundo tempo da prorrogação e garantiu a festa em Porto Alegre.
Primeiro brasileiro a chegar na final da Sul-Americana, em sete edições disputadas (apenas na primeira, em 2002, o País não teve representantes), o Inter chegou no Beira-Rio carregando um retrospecto positivo no torneio. Sem ser derrotado nas nove partidas anteriores, a equipe venceu os últimos cinco compromissos (contra Boca Juniors, Chivas e a primeira contra o Estudiantes).
Mesmo com a vantagem mínima obtida na semana passada, em La Plata, a equipe colorada buscou mais o gol na primeira etapa e esteve mais próxima de abrir o marcador nos primeiros 45 minutos do duelo. Para a decisão, o Inter só não pôde contar com o volante Guiñazu, expulso na Argentina, e o zagueiro Índio, que sofreu um entorse durante os treinos da semana.
Com o Beira-Rio lotado e já em clima de festa, o time da casa começou melhor e ameaçava nas chegadas de habilidade e velocidade de seu trio ofensivo, formado pelos meias D'Alessandro, Alex e o atacante Nilmar. Logo aos 4min, após recuperar bola, o craque argentino entrou na área pelo setor esquerdo, mas ao bater forte mandou sobre o travessão.
Os toques rápidos dos colorados envolviam a defesa argentina, mas não conseguiam deixar os homens de frente em boa situação de finalização. Com mais domínio, o Inter reclamou de pênalti em lance ocorrido aos 21min, quando Bolívar avançou pela direita e fez cruzamento que desviou no braço de Alayes, mas o árbitro só anotou escanteio.
O goleiro Andújar, da formação argentina, trabalhou bem pela primeira vez sete minutos mais tarde, em chute que defendeu de D'Alessandro, da entrada da área. Em seguida, Alex aproveitou rápida cobrança de escanteio e colocou na cabeça de Nilmar, que acertou a trave. No entanto, a jogada foi anulada por impedimento do camisa nove.
Na resposta, o Estudiantes quase deu um grande susto na torcida colorada. Logo no minuto seguinte, Benítez levantou a bola na área, em cobrança de falta, e viu Boselli testar para as redes. Porém, a comemoração dos visitantes foi interrompida após o árbitro Jorge Larrionda marcar impedimento, para a revolta da equipe de La Plata.
Antes de ir para o vestiário, o Internacional quase premiou a sua torcida com um gol, mas novamente parou na participação do goleiro rival. Aos 42min, de costas para a zaga, D'Alessandro rolou para trás e Andrezinho chutou de fora da área. No meio do caminho, a bola ainda desviou em Desábato, mas Andújar se recuperou e fez bela defesa.
De volta para o reinício, ainda sob os gritos de incentivo dos torcedores, o time gaúcho retomou a pressão e logo na primeira subida quase abriu o placar. No minuto inicial, Andrezinho recebeu do lado esquerdo do ataque e bateu de primeira para o gol, mas acertou a rede do lado de fora, levando perigo.
Com o andamento do cronômetro, a partida ficou ainda mais tensa, já que um erro poderia deixar qualquer das equipes mais longe do título. Desta forma, o Estudiantes tomou as ações para tentar igualar o confronto e passou a ter mais domínio de bola, no entanto, seguia sem criar chances de gol.
Ao ver o seu time ser dominado, o técnico Tite mandou a campo Gustavo Nery para fazer a função que estava sendo executada por Andrezinho, na tentativa de recuperar o domínio no meio-campo. No entanto, a alteração não deu tempo de surtir efeito e a equipe da casa foi vazada logo em seguida, aos 20min.
Ao freqüentar mais o campo dos mandantes, a formação argentina abriu o placar e calou o Beira-Rio após cobrança de falta vindo da esquerda. Depois de cruzamento de Benítez, a zaga do Inter falhou e o defensor Alayes, livre de marcação, finalizou de primeira e não deu chances para Lauro.
Atrás no placar, a equipe brasileira se perdeu em campo e viu os argentinos assumirem o controle da partida. Depois de troca de passes no meio-campo, Verón fez bom lançamento para Pérez, que caiu na área após disputa com a zaga colorada e ficou no chão pedindo a marcação de um pênalti.
Em seguida, o Estudiantes criou nova chances, desta vez pelo lado direito, mas Angeleri errou passe e desperdiçou boa chance. Um minuto depois, vendo sua equipe ser dominada, Tite sacou Alex, artilheiro da competição com cinco gols, para mandar a campo o jovem Taison.
Sem criar, as duas equipes sentiram o cansaço nos minutos finais e apenas aguardaram o apito final e a chegada da prorrogação. O último lance de destaque do tempo regulamentar foi a expulsão do goleiro reserva Agenor, que reclamou muito no banco de reservas e deixou o Internacional sem suplentes para a posição.
Fonte: Terra
Em duelo disputado no Beira-Rio com mais de 50 mil fanáticos, os torcedores empurraram o time colorado para cima dos argentinos, mas só puderam comemorar após 120 minutos de um confronto equilibrado. O herói do título gaúcho foi o centroavante Nilmar, que balançou as redes de Andújar aos 9min do segundo tempo da prorrogação e garantiu a festa em Porto Alegre.
Primeiro brasileiro a chegar na final da Sul-Americana, em sete edições disputadas (apenas na primeira, em 2002, o País não teve representantes), o Inter chegou no Beira-Rio carregando um retrospecto positivo no torneio. Sem ser derrotado nas nove partidas anteriores, a equipe venceu os últimos cinco compromissos (contra Boca Juniors, Chivas e a primeira contra o Estudiantes).
Mesmo com a vantagem mínima obtida na semana passada, em La Plata, a equipe colorada buscou mais o gol na primeira etapa e esteve mais próxima de abrir o marcador nos primeiros 45 minutos do duelo. Para a decisão, o Inter só não pôde contar com o volante Guiñazu, expulso na Argentina, e o zagueiro Índio, que sofreu um entorse durante os treinos da semana.
Com o Beira-Rio lotado e já em clima de festa, o time da casa começou melhor e ameaçava nas chegadas de habilidade e velocidade de seu trio ofensivo, formado pelos meias D'Alessandro, Alex e o atacante Nilmar. Logo aos 4min, após recuperar bola, o craque argentino entrou na área pelo setor esquerdo, mas ao bater forte mandou sobre o travessão.
Os toques rápidos dos colorados envolviam a defesa argentina, mas não conseguiam deixar os homens de frente em boa situação de finalização. Com mais domínio, o Inter reclamou de pênalti em lance ocorrido aos 21min, quando Bolívar avançou pela direita e fez cruzamento que desviou no braço de Alayes, mas o árbitro só anotou escanteio.
O goleiro Andújar, da formação argentina, trabalhou bem pela primeira vez sete minutos mais tarde, em chute que defendeu de D'Alessandro, da entrada da área. Em seguida, Alex aproveitou rápida cobrança de escanteio e colocou na cabeça de Nilmar, que acertou a trave. No entanto, a jogada foi anulada por impedimento do camisa nove.
Na resposta, o Estudiantes quase deu um grande susto na torcida colorada. Logo no minuto seguinte, Benítez levantou a bola na área, em cobrança de falta, e viu Boselli testar para as redes. Porém, a comemoração dos visitantes foi interrompida após o árbitro Jorge Larrionda marcar impedimento, para a revolta da equipe de La Plata.
Antes de ir para o vestiário, o Internacional quase premiou a sua torcida com um gol, mas novamente parou na participação do goleiro rival. Aos 42min, de costas para a zaga, D'Alessandro rolou para trás e Andrezinho chutou de fora da área. No meio do caminho, a bola ainda desviou em Desábato, mas Andújar se recuperou e fez bela defesa.
De volta para o reinício, ainda sob os gritos de incentivo dos torcedores, o time gaúcho retomou a pressão e logo na primeira subida quase abriu o placar. No minuto inicial, Andrezinho recebeu do lado esquerdo do ataque e bateu de primeira para o gol, mas acertou a rede do lado de fora, levando perigo.
Com o andamento do cronômetro, a partida ficou ainda mais tensa, já que um erro poderia deixar qualquer das equipes mais longe do título. Desta forma, o Estudiantes tomou as ações para tentar igualar o confronto e passou a ter mais domínio de bola, no entanto, seguia sem criar chances de gol.
Ao ver o seu time ser dominado, o técnico Tite mandou a campo Gustavo Nery para fazer a função que estava sendo executada por Andrezinho, na tentativa de recuperar o domínio no meio-campo. No entanto, a alteração não deu tempo de surtir efeito e a equipe da casa foi vazada logo em seguida, aos 20min.
Ao freqüentar mais o campo dos mandantes, a formação argentina abriu o placar e calou o Beira-Rio após cobrança de falta vindo da esquerda. Depois de cruzamento de Benítez, a zaga do Inter falhou e o defensor Alayes, livre de marcação, finalizou de primeira e não deu chances para Lauro.
Atrás no placar, a equipe brasileira se perdeu em campo e viu os argentinos assumirem o controle da partida. Depois de troca de passes no meio-campo, Verón fez bom lançamento para Pérez, que caiu na área após disputa com a zaga colorada e ficou no chão pedindo a marcação de um pênalti.
Em seguida, o Estudiantes criou nova chances, desta vez pelo lado direito, mas Angeleri errou passe e desperdiçou boa chance. Um minuto depois, vendo sua equipe ser dominada, Tite sacou Alex, artilheiro da competição com cinco gols, para mandar a campo o jovem Taison.
Sem criar, as duas equipes sentiram o cansaço nos minutos finais e apenas aguardaram o apito final e a chegada da prorrogação. O último lance de destaque do tempo regulamentar foi a expulsão do goleiro reserva Agenor, que reclamou muito no banco de reservas e deixou o Internacional sem suplentes para a posição.
Fonte: Terra
