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Governador admite que contas estão abertas e prioridade é pagar folha

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WilsonFilho/Cidadeverde.com

O governador Wellington Dias (PT) apresentou o  "Plano para Segurança do Brasil", durante reunião do Fórum dos Governadores do Nordeste nesta terça-feira (04). O tema foi discutido e tratado como uma reunião preparatória para ser apresentado em encontro marcado  para o dia 12, no Fórum dos Governadores do Brasil, com as presenças do atual ministro da Segurança, Raul Jungmann, e do futuro ministro, Sérgio Moro.

O objetivo do  projeto apresentado pelo governador do Piauí é um resgate de tudo que foi trabalhado e abordado pelo Fórum dos Governadores do Brasil nos últimos anos. O documento trata de temas como proteção das fronteiras do país. 

Segundo Wellington Dias, a proteção das fronteiras é importante para evitar a entrada de drogas no estados brasileiros como o Piauí. Os governadores pedem foco na segurança com interlocução entre Forças Armadas e as polícias. 

Os governadores do Nordeste também pedem um sistema de classificação de riscos dos criminosos do país. De acordo com o sistema, os presos serão classificados em alto, médio e baixo risco. Eles também apresentam estratégias de enfrentamento de cada um dos riscos. Os governadores também defendem a instituição de um programa de ressocialização dos presos. 

"A principal pauta do povo brasileiro é a segurança. Eu apresentei um resgate da proposta do Fórum dos Governadores. O objetivo é que possamos implementar o fundo nacional de segurança. Queremos combater o crime organizado com a prevenção. Garantir verdadeiramente como tem na saúde e educação, uma política para a área da segurança", disse

Atualizado às 16h15
O governador Wellington Dias (PT) destacou nesta terça-feira (4) a necessidade de se fazer um esforço extra para conseguir recursos que ajudem a colocar as contas do Estado em equilibro. Ele ressaltou a importância da aprovação do Refis 2018 pela Assembleia Legislativa do Estado. 

Wellington Dias afirmou a necessidade de manter o equilíbrio não só no pagamento da folha de servidores, mas também no pagamento dos fornecedores. Ele voltou a defender a necessidade da União distribuir de forma justa os recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE).

"Não é só a folha. Além da folha, temos os fornecedores, os serviços, ou seja, o equilíbrio e para isso é preciso termos um esforço extra. Por isso adotamos várias medidas. Sou grato a Assembleia por esse esforço com relação à aprovação do Refis. Tratamos aqui sobre negociação de crédito que o Estado tem com a União tanto sobre o FPE quando de receitas novas. Além de tratar apenas de 2018, tratamos com essa receita nova relacionada a uma nova regra que apresente mais transparência no FPE. Para se ter uma ideia agora em novembro temos essa da cessão onerosa colocar R$ 400 milhões por ano para o Piauí. É muito relevante. É bom para todo o país", afirmou.

Para o governador é preciso haver um esforços das bancadas em Brasília não só do Piauí, mas de todos os Estados afetados. 

"Estamos confiante na nossa bancada na Câmara e no Senado. São governadores de praticamente todos os partidos que desejam esse equilíbrio. É suprapartidária. É uma dificuldade de todos os Estados. 

Teremos reuniões com o Senado Federal. Tratamos sobre o bônus de assinatura. Propomos esse entendimento que pode surgir da assinatura de uma medida provisória. O outro que ocorre com a Câmara com a securitização da dívida ativa", disse.

 

Lídia Brito
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