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São Paulo registra mais de R$ 150 milhões com vendas de jogadores em 2018

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Mais uma vez o São Paulo mostrou o seu talento para negociar. O clube vai fechar 2018 com mais de R$ 150 milhões no caixa obtidos pela transferência de jogadores. 

Como forma de comparação, o campeão brasileiro Palmeiras alcançou R$ 148 milhões com as vendas neste ano. Desta maneira, o departamento de futebol tricolor pôde trabalhar com um pouco mais de tranquilidade na hora de buscar reforços no mercado da bola e a diretoria financeira também fez a sua parte para tentar reduzir as dívidas do clube.

Tais números ainda podem aumentar, de acordo com o rendimento dos jogadores, transferências futuras e metas atingidas. A última grande negociação fechada pelo São Paulo na temporada foi a de Rodrigo Caio para o Flamengo. Para liberar o zagueiro a assinar vínculo com o rubro-negro, o tricolor paulista recebeu 5 milhões de euros (R$ 22,2 milhões).

No caso, o Flamengo ficou com 45% dos direitos do jogador. O clube carioca ainda tem, por bônus de acordo com metas nos próximos dois anos, a possibilidade de adquirir 30% por mais 2 milhões de euros (R$ 8,8, milhões).

Além do defensor, o São Paulo negociou Lucas Pratto (para o River Plate-ARG por R$ 44,5 milhões, valor com as porcentagens do Atlético-MG e de terceiros); Buffarini (para o Boca Juniors-ARG por R$ 1,5 milhão); Petros (para o Al Nassr, por R$ 22,1 milhões); Marquinhos Cipriano (para o Shakhtar Donetsk, por R$ 4,5 milhões); Cueva (para o Krasnodar, da Rússia, por R$ 36 milhões); Militão (para o Porto, por R$ 17,5 milhões) e Auro (para o Toronto, por R$ 2,3 milhões).

A previsão orçamentária apresentada para este ano era de receber cerca de R$ 90 milhões com transferências. Para 2019, o clube projeta receber R$ 120 milhões com as negociações. Nos últimos cinco anos, o clube arrecadou aproximadamente R$ 600 milhões com transferências -sendo a média por temporada de R$ 120 milhões.

Vale ressaltar também que o São Paulo reconhece que o modelo atual não é o ideal. O clube espera ter a dívida zerada até o fim do ano que vem para alterar esse panorama e reduzir a dependência das vendas para regularizar as contas.

JOSÉ EDUARDO MARTINS
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS)

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