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Em discurso, Bolsonaro defende união no país e valorização da família

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 Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) iniciou discurso pregando união no País. "Vamos unir o povo, valorizar a família, respeitar as religiões e a nossa tradição judaico-cristã", disse, durante leitura de discurso de posse, nesta terça-feira, no Congresso Nacional.

Bolsonaro também aproveitou para agradecer novamente à equipe médica que o atendeu após o atentado, em Juiz de Fora (MG). "Primeiro, quero agradecer por estar vivo. Com humildade volto a essa casa, onde por 28 anos servi à Nação Brasileira. Volto a essa casa, não como deputado, mas como presidente da Republica Federativa do Brasil", disse.

Na ocasião, Bolsonaro retomou lemas fortes de sua campanha e defendeu que o País "volte a ser livre das amarras ideológicas", criticou o que chamou de "irresponsabilidade econômica" e prometeu combater a ideologia de gênero.

"Temos, diante de nós, uma oportunidade única de construir nosso País e resgatar a esperança dos nossos compatriotas. Enfrentaremos desafios, mas se soubermos ouvir a voz do povo, teremos êxito", disse.

Bolsonaro diz que vai 'lutar para aprovar reformas estruturantes essenciais'

O presidente Jair Bolsonaro disse que irá trabalhar para aprovar as reformas estruturantes para ajudar na retomada da economia brasileira e que conta com o Congresso para fazê-lo.

"Vou lutar para aprovar reformas estruturantes essenciais para saúde financeira e sustentabilidade das contas públicas", disse o 38º presidente do Brasil em seu discurso. "Na economia, traremos a marca do livre mercado e da eficiência. Montamos uma equipe técnica, sem o tradicional viés político."

Em sua fala, Bolsonaro também disse que irá respeitar regras, contratos e propriedades e defendeu a abertura do País ao comércio internacional, novamente sem "viés ideológico", e destacou que a agropecuária brasileira continuará a ter papel essencial neste tema, em harmonia com a preservação do meio ambiente. 

Críticas a governos anteriores

O novo presidente ainda criticou gestões anteriores, dizendo que sua irresponsabilidade "nos conduziu à maior crise política e moral da história" e disse querer combater "práticas nefastas". Ele ainda ressaltou que o pacto nacional entre os três poderes é essencial nesta tarefa.

Bolsonaro, que foi associado por críticos a possíveis condutas antidemocráticas, disse que uma de suas prioridades é proteger e revigorar a democracia. "Começamos um trabalho árduo para o Brasil iniciar um novo capítulo da sua história", pregou. "Trabalharei para que o País encontre seu destino e se torne a grande nação que queremos."

Fonte: Estadão Conteúdo

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