Foto: Roberta Aline/ Cidadeverde.com
O prefeito Firmino Filho ( PSDB) afirma que a reforma administrativa iniciada em 2018 não foi finalizada. Segundo ele, conversas estão sendo feitas com partidos aliados e até o início de fevereiro novas mudanças podem ser anunciadas.
"Essa questão não está fechada ainda. As conversas começaram no final do ano e até o final do mês esperamos fechar essa rodada. As mudanças que aconteceram foram na secretaria de Finanças, Saúde e esperamos finalizar essas mudanças até o final deste mês", afirmou.
Na Câmara de Vereadores há uma expectativa com relação à reforma. A informação é que vereadores que hoje estão fora da base aliada, possam ingressar ao grupo de apoio ao prefeito.
Firmino afirma que o principal motivo não seria a acomodação de aliados, mas necessidades administrativas.
"Tem pouca ligação com questão de natureza política. Tem mais com a reorganização da própria equipe. Não descartamos nada", disse.
Na área econômica, o prefeito afirma que a Prefeitura possui quase R$ 1 bilhão para investimentos. E ele destaca que o próximo prefeito receberá parte destes recursos.
Nos bastidores, a informação é que a reforma também seria uma possibilidade de acalmar os ânimos de vereadores insatisfeitos. Na Casa há uma insatisfação com relação a atraso na liberação de emendas parlamentares. As críticas também parte de parlamentares aliados.
"O desafio da Prefeitura agora é gastar aquilo que já conseguimos de financiamento. Estamos no período de maior capacidade de investimento da Prefeitura. Fazendo um levantamento rápido com nosso secretários, mostra que a Prefeitura tem quase R$ 1 bilhão de recursos próprios para gastar. O desafio é ter a capacidade gerencial de gastar esse dinheiro. Muita coisa vai ficar para o próximo prefeito já pensando em investimentos", disse.
As declarações de Firmino foram dadas durante visita a obras na avenida João XXIII da galeria da zona Leste. "A previsão é que possamos entregar até o final do ano. Acreditamos que no próximo inverno os efeitos da chuva possam ser amnizados", declarou.
Lídia Brito
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