Audiência pública discute reforma e atendimento no Hospital do Dirceu (Foto: FMS)
Uma audiência pública sobre o fechamento do Hospital do Dirceu para um ampla reforma decidiu que uma nova análise pela engenharia da Fundação Municipal de Saúde (FMS) será realizada na próxima semana. De acordo com a FMS, a reforma está programada para iniciar neste mês, com conclusão prevista para agosto.
Inicialmente, a proposta era fechar totalmente o prédio para que a reforma ocorresse. Essa decisão gerou polêmica entre os pacientes e servidores. A nova análise busca estudar um mecanismo para que a reforma ocorra de maneira parcial.
A FMS ressaltou a reforma não prejudicará o atendimento aos pacientes. Os servidores do Hospital do Dirceu serão redirecionados para a UPA do Renascença, Unidades Básicas de Saúde da região, Hospital/ UPA do Satélite e demais Hospitais da Rede Municipal de Saúde.
O presidente da FMS, Charles Silveira, ressaltou que a reforma trará benefícios à sociedade. Ele comentou que foi feita uma reorganização temporária da rede de saúde para não causar prejuízos à população.
"Também tivemos o cuidado de realizar reuniões com os órgãos fiscalizadores e moradores do entorno para prestar esclarecimentos. Após a conclusão, será entregue um hospital bem melhor do que o atual e os usuários serão beneficiados com os serviços em um prédio novo e adequado às exigências da Anvisa (Agência Nacional ”, disse.
Já a diretora de assistência hospitalar da FMS, Jesus Mousinho, destacou que na audiência pública com os líderes comunitários foi apresentado um fluxo de atendimento a ser seguido no período da obra.
“Em caso de urgência, o usuário da região do Dirceu poderá se dirigir à UPA do Renascença, unidade localizada no Dirceu, e que receberá reforço de pessoal. Os serviços de vacina e coleta de exames devem ser deslocados para as Unidades Básicas de Saúde da região do grande Dirceu. Já o serviço de ambulatório deve ser direcionado para outros estabelecimentos da rede de saúde”, comentou Mousinho.
Nesta sexta (11), o Cidadeverde.com conversou com a representante da Associação de Moradores do Itararé, Conceição Mendes. Ela comentou que a comunidade reconhece a necessidade de melhorias na estrutura física, mas se colocou contra o fechamento total.
"Não pode ficar do jeito que está, mas tem que existir outra alternativa que não seja o fechamento total. Queremos uma solução satisfatória pra população e pra direção. Com o atendimento sendo levado pra outro lugar, a comunidade perde muito. Hoje o atendimento já é precário, imagina fechando total. Vamos ficar de mãos atadas", pontua Mendes.
Foto: Cidadeverde.com
Carlienne Carpaso
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Com informações da FMS