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São Paulo faz jogo duro por Nenê, e negócio com Fluminense fica mais longe

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O Fluminense ainda não jogou a toalha, mas já sabe que terá de encarar muitas dificuldades para concretizar a operação. Como dependeria dos paulistas para o pagamento dos salários do camisa 10, a situação se complica ainda mais.

Paulo Pinto / saopaulofc.net

A situação é tratada com a devida cautela no clube, que mantém a postura de aguardar uma possível liberação paulista para mergulhar de cabeça nas conversas. Até que não haja essa sinalização, o Flu segue em compasso de espera.

Paralelamente, os tricolores mantêm esperança por Paulo Henrique Ganso. A transação também é considerada complicada, mas gera mais ânimo do que o sonho pelo apoiador são-paulino.

A questão salarial, no entanto, desacelerou a conversa com o Sevilla. 

Os espanhóis temem atrasos por parte do Tricolor no pagamento ao atleta, o que poderia acarretar novos problemas no futuro. Por conta disso, a ordem é esperar até 31 de janeiro, data limite da janela de transferências de inverno da Europa.

Ganso ganha aproximadamente R$ 1 milhão na Europa. Seu salário é dividido em cerca de R$ 500 mil pagos pelo clube da Andaluzia e a outra metade paga pelo Amiens, da França. O apoiador tem contrato de empréstimo com os franceses até o meio do ano, mas está fora dos planos.

O Fluminense já avisou que não tem condições de arcar com os R$ 500 mil que cabem aos franceses, o que complica a conversa. O Tricolor colocou as cartas na mesa e pretende chegar até R$ 250 mil.

O Sevilla, então, disse que por esse valor só haveria negócio se os franceses rescindissem o contrato, o que geraria uma multa.

Com esse valor, os detentores dos direitos econômicos do ex-santista teriam recuperado parte do valor e poderia, portanto, aceitar a proposta salarial do Flu. Mas há ainda um problema maior em todo o caso. 

É que o objetivo inicial dos espanhóis é arrumar uma venda nos acréscimos do segundo tempo no mercado europeu. A missão parece improvável, já que não houve nenhuma sondagem nesse sentido até o momento.

BRUNO GROSSI E LEO BURLÁ
SÃO PAULO, SP, E RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS)

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