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AJE-PI vai trabalhar para despertar comportamento empreendedor

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O presidente da Associação de Jovens Empresários do Piauí, Rodrigo Lima, informou que a entidade vai realizar uma série de atividades a fim de despertar nos piauienses a postura e o comportamento empreendedor. Em entrevista ao Jornal do Piauí nesta terça-feira (22), o presidente destacou que o Piauí tem um “capital intelectual” de muita qualidade, que compete em pé de igualdade com o de qualquer outro estado.

Rodrigo Lima diz que, muitas vezes, o problema do piauiense é a baixa autoestima, e que é preciso trabalhar essa questão fomentando o empreendedorismo no estado e incentivando as pessoas a terem o seu próprio negócio. “É preciso incentivar um empreendedor em potencial a conhecer empreendedores que já atuam na área para aprender com eles e incentivar que adotem cada vez mais essa postura empreendedora e abram suas empresas como resultado desse comportamento. [...] O empreendedor pode trabalhar dentro de uma empresa, o que é chamado intraempreendedorismo, mas ele tem que ter essa postura de usar ferramentas, metodologias métodos, para resolver um problema seja na sua empresa ou na qual trabalha”, ressaltou.

O presidente contou que a AJE irá promover umas série de eventos, cerca de dois a três mensais, gratuitos para o associado, a fim de levar conhecimento em áreas específicas. Para Rodrigo, um dos propósitos desses eventos é conectar pessoas que podem fazer contatos e fazer negócios entre elas. “Para incentivar a conhecer disciplinas específicas como gestão financeira, planos de negocio, planejamento estratégico. Então tem várias disciplinas no dia a dia de uma empresa que a gente precisa dominar, a pessoa como sócia". 

 Foto: Roberta Aline/ Cidadeverde.com

De acordo com Rodrigo Lima, é recomendável que o empreendedor foque em uma área específica de atuação e conhecimento, na qual se sinta mais apto a dominar e que procure perfis complementares para completar sua empresa. Ele também destacou que os modelos de empresas startups, sem duvidas, será uma dos segmentos que a AJE vai explorar e incentivar bastante. “Porque com a internet a gente tem uma grande infraestrutura que sempre nos faltou aqui no Piauí. A gente pode contratar e vender serviços através da internet para fora e do Brasil e do Piauí.

Internet e capital intelectual 

Para desenvolver o empreendedorismo, um dos pontos-chave, segundo o presidente, é a internet e outro é o capital intelectual. “O daqui (Piauí) é muito bom. Quando a gente passa a sair daqui e conversar com outros empreendedores a gente passa a ver que a gente está no nível igual ou superior ao resto do Brasil, inclusive de São Paulo. Eu gosto de falar as vezes que o problema do Piauí é a sua autoestima. A gente não acredita na gente mesmo, a gente não contrata da gente mesmo, a gente procura soluções de fora e acha que o melhor é de fora. O Brasil em si é desse jeito é o Piauí também. Então a gente tem que quebrar essa cultura também de usar só os de fora e esquecer os nossos profissionais, as nossas empresas”

Lyza Freitas
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