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Centrais realizam ato em Teresina: "não trabalharemos até morrer"

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Atualizada às 10h30

Centrais sindicais do Piauí  aderiram às mobilizações nacionais e realizam, nesta  quarta-feira (20), ato contra a reforma da previdência. A manifestação acontece no Centro de Teresina. 

A proposta da  reforma da previdência foi entregue hoje à Câmara Federal. O presidente Jair Bolsonaro  entregou pessoalmente o projeto aos deputados.  Entre os pontos mais "polêmicos" do texto está a mudança de idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres. 

O presidente da Central Única dos Trabalhadores no Piauí, Paulo Bezerra, defende que o Brasil não precisa de uma reforma na previdência e diz que o setor não tem déficit. O sindicalista também defende que as mudanças irão causar prejuízos aos trabalhadores brasileiros. 

“Esse ato de hoje acontece em todo país e é importante que população perceba que a reforma traz prejuízo para toda classe trabalhadora. Esse conjunto de medidas é o pior possível.  Vai tirar o direito de aposentadoria e portanto tirar a dignidade das pessoas na velihice. Nós da CUT estamos dizendo não à reforma. Estamos dizendo que ela não é necessário. A previdência não é deficitária. É preciso que a população esteja ciente disse. A cut não vai recuar diante de uma pauta tão absurda”, disse Paulo Bezerra.

Diversas entidades sindicais participam do ato. Com cartazes “Não trabalharemos até morrer”, os manifestantes percorrem ruas do centro da capital. O presidente do Sindicato dos Bancários do Piauí, Arimatea Passoas, ressalta que a reforma vai “prejudicar a aposentadoria” dos trabalhadores. 

"Essa nação precisa acordar. A reforma da previdência vai dificultar as formas do trabalhador se aposentar. No final das contas todas as pessoas serão prejudicadas. O momento  é de defender nosso emprego, nossa aposentadoria. A reforma tem que ser debatida com todas as partes. É preciso que as pessoas entendam isso. Esse protesto também é pela manutenção dos bancos públicos e contra reforma trabalhista”, diz o presidente do Sindicato dos Bancários.

A manifestação deixou o trânsito lento em algumas ruas do Centro. Participam do movimentos entidades sindicais com   a CUT, Sinsepi, Sindespi,  sindicatos do trabalhadores do judiciário, Fetag, sindicato dos professores, trabalhadores municipais, rodoviários, bancários, dentre outras.  

 

 

 

Izabella Pimentel
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