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205 escolas no Piauí participarão da Pesquisa Saúde Escolar do IBGE

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lança nesta terça-feira (19) a Pesquisa Nacional de Saúde Escolar 2019, que irá a campo na segunda quinzena de abril e coletará dados até o dia 30 de junho.

Segundo o chefe do IBGE no Piauí, Leonardo Passos, a PeNSE 2019 vai a 71 municípios do estado e visitará 205 escolas, tanto na esfera pública como na privada.

"Esta pesquisa está em sua quarta edição, começou em 2009, em parceira com os ministérios da Saúde e da Educação. A última foi realizada em 2015 e trouxe dados preocupantes como por exemplo o fato de que apenas um a cada quatro alunos praticava atividade física regular. Essa pesquisa vai apontar aspectos que vão desde a alimentação até a questão do bullying", destaca Leonardo Passos.

A pesquisa focará em estudantes do 7° ano do Ensino Fundamental ao 3° ano do Ensino Médio. "Precisaremos do apoio e da colaboração dos gestores e dos colégios para este momento. Nosso objetivo é conhecer e dimensionar fatores de riscos à saúde dos nossos estudantes", completa o chefe do IBGE no Piauí.

O superintendente da Secretaria Estadual de Educação, Carlos Alberto, ressaltou a importância na pesquisa quanto à investigação de aspectos socioemocionais dos estudantes. "Antigamente, a gente só se atentava para a parte cognitiva, mas agora temos a necessidade de estudar a parte socioemocional. Estamos ansiosos pelos novos resultados, para que possamos mudar as rotas, os caminhos, para melhorar a educação no estado", frisou.

A professora Ayla Maria de Carvalho, da Fundação Municipal de Saúde (FMS), destacou que a prefeitura também tem um estudo sobre os estudantes das escolas municipais, com alguns aspectos construídos com base nas últimas pesquisas do PeNSE.

Apresentação

A PeNSE 2019 foi apresentada pelo gerente nacional da pesquisa Marco Antônio Ratzsch Andreazzi. Ele informou que mais de 6 mil alunos piauienses responderão ao questionário do IBGE, através do aparelho semelhante ao smartphone. 

"Mas, antes disso, vamos apresentar um vídeo para que eles entendam o sentido da pesquisa. O objetivo é, com essas respostas, integrar as redes de educação às redes de atenção básica à saúde e orientar os gestores sobre os fatores de risco e proteção dos adolescentes", pontuou o gerente.

Marco Antonio considera que a PeNSE é uma maneira de conhecer alguns problemas enfrentados pelos adolescentes, já que eles são pouco representados na pesquisa geral sobre Saúde e a partir daí planejar ações e investimentos nas áreas de saúde e educação.

O critério de escolhas das escolas que participarão da pesquisa é aleatório e haverá também um questionário para os diretores. "Em alguns casos, a escola particular se recusa a participar. Mas é fundamental que a rede privada participe porque o público dela é diferente dos alunos da rede pública. A realidade é distinta", explica Marco Antônio. 

Questões comportamentais

Alguns dados contraditórios revelados na pesquisa de 2015 chamaram a atenção do IBGE. Um deles é que as meninas se mostraram mais preocupadas com o corpo, mas são as que mais consumiam guloseimas e as que menos praticavam atividade física. Outro ponto é que elas têm mais amigos que os meninos, mas também são as que se sentem mais sozinhas.

"A partir disso, já se pode pensar em políticas de acolhimento, para essas questões, por exemplo", completa o gerente do IBGE.

Outro dado levantado por Marco Antônio é que o Piauí apresentou, em 2015, o menor percentual do país quanto a adolescentes que já haviam experimentado drogas: 3%. A média nacional era 9%. "Então estamos vendo que aqui, e no Nordeste, como um todo, os adolescentes estão menos expostos a esse problema que no Sul e no Sudeste", avalia.


Jordana Cury
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