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SAMU adota sistema de rádio digital para agilizar atendimento

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Foto: Ascom/FMS

Nesta semana, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Teresina passou a contar com sistema de rádio digital, que beneficiará a população de Teresina. A mudança do sistema, que anteriormente era analógico, permite que, durante a assistência ao paciente, os profissionais da Central do 192 e das ambulâncias se comuniquem via rádio em uma frequência limpa e sem ruídos.

As ambulâncias ficam espalhadas em pontos estratégicos pela cidade e, a todo momento, trocam informações com a Central do 192 sobre o que acontece no plantão. “É repassado, via rádio, por exemplo, o endereço da ocorrência, o estado de saúde do paciente, se é necessário repor material, se o local precisa de reforço policial e horário de abastecimento da viatura”, destaca a diretora geral Francina Amorim.

“No SAMU, a comunicação é tudo, já que utilizamos largamente a telemedicina e, às vezes, o rádio analógico apresentava alguma falha ou ruído. Nesse momento, acontecia demora para compreender a mensagem via rádio, o que podia atrasar a chegada da ambulância no local solicitado. Agora, a frequência digital vai acabar com esse problema, marca uma nova era no SAMU e é motivo de muita alegria”, comemora Francina.

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) adquiriu por meio de licitação os rádios digitais e viabilizou a instalação de duas repetidoras digitais nos bairros Parque Piauí e Vila Bandeirantes. “Mesmo com a instalação das digitais, não desinstalamos as repetidoras analógicas. Isso faz parte do plano de contingência do SAMU. Se algum dia acontecer problema com a digital, serão ligadas as analógicas”, ressalta o presidente da FMS, Charles Silveira.

O SAMU é um programa do Governo Federal, gerenciado pela FMS e que presta socorro em caso de urgência clínica, traumática, obstétrica e psiquiatra. Atualmente, conta com 8 ambulâncias de suporte básico, 3 avançadas e 4 motolâncias. Para acionar o serviço, a população deve ligar para o número 192. O seu primeiro contato é com telefonista e depois com o médico regulador, que classifica se é necessário o envio de ambulância ou se faz orientações médicas.

Da Redação
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