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Pressionado, Abel foca na Libertadores e aposta em time misto no Brasileiro

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Pressionado pela torcida após a derrota para o Internacional, na última quarta-feira (1º), o técnico Abel Braga volta o foco do Flamengo para o jogo decisivo contra o Peñarol, no Uruguai, na próxima quarta (8), que define ida às oitavas de final da Libertadores. 

Foto: Alexandre Vidal/Flamengo

Prova disso é que o treinador vai colocar uma equipe alternativa contra o São Paulo neste domingo (5), no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro.

Ao mesmo tempo em que os torcedores rubro-negros não escondem insatisfação com o trabalho do treinador, chegando a pedir a demissão dele do cargo, Abel demonstra confiança no elenco e volta a utilizar a estratégia que foi vista no decorrer do Campeonato Carioca, quando fez o grupo girar e, em certas partidas, entrou com toda a equipe reserva. 

A curiosidade fica por conta do fato de que, quando não usou os titulares, o Flamengo não foi derrotado -foram cinco partidas, com duas vitórias e três empates.

Internamente, Abel ainda parece ter o respaldo da diretoria. Por outro lado, a rota de colisão com a arquibancada não vem de hoje e começou com o fato de ele ter posto Arrascaeta -contratação mais cara da história do Flamengo-, no banco de reservas durante o estadual. 

As críticas ganharam um tom acima com a derrota para o Peñarol, no Maracanã, e, posteriormente, para a LDU, que fez com que a classificação às oitavas da Libertadores ficasse sob risco.

Apesar do momento, o treinador já sabe o que esperar do duelo com o Peñarol, em Montevidéu. Vale lembrar que em caso de derrota do time rubro-negro e vitória da LDU, a equipe carioca está eliminada. "Não podemos ficar esperando o Peñarol para tomar sufoco. A estratégia é mais para contra-ataque sem trazer o adversário para dentro, para cima. 

Temos visto muitos jogos deles, o único que jogaram realmente diferente foi contra nós. Lá, agora, será outro jogo", disse, afirmando que os comandados não vão pensar em jogar pelo empate: "Empate é bom, mas não temos que entrar em campo para empatar, não pode pensar assim. Se tivéssemos feito o dever de casa estaríamos classificados com três pontos na frente deles".

Fonte: UOL/FOLHAPRESS

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