Foto: Ccom
O governador Wellington Dias esteve, nesta quarta-feira (22), em Brasília, com representantes da Agência Francesa de Desenvolvimento para tratar sobre o projeto Ativos Verdes. Os ativos pretendem transformar reservas de florestas nativas do Piauí em ações verdes para empresas e países do exterior. A deputada federal Margarete Coelho e o diretor-geral da agência, Philippe Orliange, participaram da audiência.
“O Piauí tem um compromisso com o Acordo de Paris, com o trabalho voltado para a redução dos efeitos das mudanças climáticas. Somos, fora da Amazônia, um dos estados com maior área ativa natural. Temos uma grande responsabilidade em lidar com esse tema. Temos uma equipe integrada, composta por Semar, Sefaz e Seplan, e aqui encontramos na agência uma parceira interessada em nos ajudar a estruturar um programa voltado para fazer acontecer: o programa Ativos Verdes do Piauí”, disse o governador.
Para a deputada federal Margarete Coelho, o Piauí é um dos estados brasileiros que tem observado o Acordo de Paris e investido em programas sustentáveis. “Temos uma área preservada significativa e queremos manter essas florestas em pé e trazendo benefícios. Isso traz desenvolvimento sustentável e faz com que o estado possa obter vantagens por essa sua condição”, disse.
A Agência Francesa de Desenvolvimento financia, acompanha e acelera transições rumo a um mundo mais justo e sustentável. São mais de 4.000 projetos na França e em 115 países comprometidos com o desenvolvimento sustentável.
Ativos Verdes
O programa do Governo do Estado segue às normas estabelecidas pelo Protocolo de Paris, que prevê que os países signatários, incluindo Brasil e Portugal, devem desenvolver ações para diminuição da emissão de gases que provocam o efeito estufa. Uma das formas de combater esse reflexo da natureza é evitar o desmatamento e proteger as áreas nativas em todo o mundo.
As áreas públicas inventariadas e protegidas institucionalmente por meio de leis que garantem a criação de parques estaduais e estações ecológicas podem assim se transformar em "créditos de floresta" para outros países e empresas que firmaram acordos internacionais pela preservação ambiental e pela redução do efeito estufa.
Da Redação
[email protected]
