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FMS faz acompanhamento de saúde de imigrantes venezuelanos

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A Fundação Municipal de Saúde (FMS) está acompanhando de perto o estado de saúde de 52 imigrantes venezuelanos que estão em Teresina. Hoje (27) foi feita uma ação de atualização da caderneta de vacinação destas pessoas, que no momento estão abrigadas no Centro Social Piratininga, área da equipe 188 da Unidade Básica de Saúde (UBS) Poty Velho.

Os venezuelanos são de origem indígena e falam dialetos diferentes do espanhol. São 22 crianças, 24 adultos, duas idosas e duas gestantes. “Estamos em contato desde o momento que a gente soube da presença dos venezuelanos em nosso território. Os primeiros contatos foram difíceis, mas depois conseguimos nos entender e temos visitado regularmente”, informa Nancy Loiola, enfermeira da equipe 188.

“Com o apoio de outros setores da FMS levamos peritos para examinar a qualidade da água, acionamos a SDU para fazer a limpeza do local, e nós também temos a parceria com médicos voluntários que foram fazer remédio de verme nas crianças e nos adultos, foram pesar, medir e consultar quando eles precisaram”, relatou a enfermeira.

De forma a garantir a imunização dos imigrantes, que vêm de uma cultura em que não se toma vacina, foi organizada uma ação de vacinação em massa para hoje (27). “A investigação feita pela FMS mostrou que o cartão de vacinação tanto dos adultos como das crianças estão com muitas falhas, e nós hoje pensávamos que íamos vacinar os 52 venezuelanos. Infelizmente somente 15 compareceram, agora vamos nos programar para ver de que maneira podemos atuar para conseguir regularizar a vacinação dessa população”, disse Amariles Borba, diretora de Vigilância em Saúde da FMS.

Dentre estas 15 pessoas vacinadas, foram três adultos e 12 crianças. Segundo Nancy Loiola, embora tenha sido feita uma mobilização, muitos preferiram sair para ganhar dinheiro ou simplesmente se recusaram a receber. “Quando a gente chegou, todo mundo se escondeu, mas quando o primeiro se vacinou e foi chamando que fomos conseguindo. Mas é assim mesmo, estamos lidando com pessoas diferentes, com cultura diferente, valores diferentes, e essa aproximação e diálogo tem que ser aos poucos, na base da compreensão”, disse a enfermeira. Ela acredita que em breve todos os imigrantes estarão com suas condições de saúde regularizadas.

Da Redação
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