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Maternidade Dona Evangelina Rosa equilibra finanças e faz série de obras

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Na contramão da crise financeira que atinge o Brasil, a Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER) conseguiu alcançar equilíbrio fiscal, igualando as despesas com as receitas. O feito é comemorado pela gestão que administra a maternidade há dois anos. 

Com 43 anos de funcionamento, a Maternidade Dona Evangelina Rosa faz atualmente dez mil atendimentos por mês. Gestantes de alto risco do Piauí e de Estados vizinhos buscam a assistência diariamente, no entanto, pacientes em macas nos corredores superlotados não é mais uma realidade na rotina da MDER. 

 O diretor-geral da MDER, Francisco Macêdo, afirma que é um “grande desafio” administrar a segunda maior maternidade pública do Nordeste.  O gestor reconhece que nos últimos anos enfrentou graves problemas, como a falta de insumos, recursos e problemas estruturais, mas ressalta que as dificuldades estão sendo superadas e afirma que a Evangelina Rosa se destaca entre os melhores hospitais públicos do Piauí. 

Foto: Cidadeverde.com

“Quando adentramos na maternidade, em maio de 2017, havia um débito bem alto e com economia, com abraçamento entre Governo do Estado, secretaria Estadual de Saúde e a equipe da maternidade nós hoje conseguimos empatar receita e despesa. Ou seja, a maternidade não tem débito e o que a gente está produzindo e recebe de custeio do governo do Estado casou com as nossas despesas. A tendência desse ritmo é que a maternidade se tornará uma casa superavitária. Eu arriscaria até a dizer que a maternidade hoje um dos melhores hospitais públicos do Estado”, analisa o diretor Francisco Macêdo. 

Nesta semana a MDER inaugura a reforma na Ala C, que foi beneficiada com a ampliação de 20 leitos. Nos últimos dois anos a maternidade recuperou enfermarias, inaugurou sala de admissão com estabilização dotada de equipamentos para monitoramento de pacientes de urgência, reconstruiu parque tecnológico de imagem, instalação de novo piso em centro cirúrgico e centro obstétrico, fez uma nova central de materiais e esterilização, dentre outros avanços. 

Fotos: Letícia Santos/Cidadeverde.com

“Duplicamos a capacidade de esterilização de materiais da maternidade. Hoje nós temos capacidade para esterilizar material no montante de 1400 kg por dia. E já estamos terminando a montagem de uma nova autoclave que irá aumentar ainda mais essa capacidade da maternidade em ter material a tempo e hora”, destaca Francisco Macêdo. 

 A segurança do pacientes é um dos pilares da gestão atual. Em março deste ano, a maternidade Dona Evangelina Rosa investiu R$73 mil e adquiriu uma máquina unitarizadora, que faz fracionamento de medicamentos. O equipamento, adquirido de forma pioneira, foi pago com recursos próprios da MDER e garante controle na medicação.

Interdição contribui para avanço

A MDER conta com 40 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (10 maternos e 30 neonatais),dez destes inaugurados na atual gestão.  Nos próximos meses irá iniciar a importante reforma na Ala D da maternidade. Será uma obra que vai contemplar UTIs neonatal, materna e Unidade de Cuidados Intermediários Convencionais (UCINCo) e Unidade de Cuidados Intermediários Canguru - que atendem bebês prematuros em tratamento.  

A direção da MDER ressalta que o governo do Estado se empenhou em realizar urgentes obras recomendadas pelo Conselho Regional de Medicina e Ministério Público Estadual.

O CRM chegou interditar eticamente a Evangelina Rosa em novembro de 2018 para que obras emergências fossem feitas. A direção cumpriu as orientações do Conselho e a interdição chegou ao fim. 

No entanto, em abril deste ano, a própria maternidade solicitou uma nova interdição ao CRM para dar continuidade a mais obras e priorizou o atendimento à pacientes de alta complexidade, o que fez com que a demanda diminuísse e assistência às mães e bebês melhorasse. 

“A maternidade melhorou bastante. Podemos comparar um hospital com uma engrenagem em que ela funciona sincronicamente, com cada um exercendo seu papel porque se isso não for feito em algum lugar vai haver falha. Eu quero enaltecer a equipe que nós temos na casa. A maternidade hoje está pacificada em termos de funcionamento de equipe. Temos uma equipe de alto nível, todos imbuídos na melhoria da casa. Todo juntos no pensamento de melhorar a maternidade. Hoje eu poderia classificar a maternidade em três pontos: abastecida, reformas importantes implementadas, atendimento assistencial de alto nível”, destaca o diretor-geral Francisco Macêdo.

Com resultado das ações da equipe, o número de exames realizados mensalmente na maternidade aumentou de 3 mil (em 2017) para 15 mil (em 2019). 
 
Metas

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

Para seguir avançando, a gestão garante que vai continuar focando no abastecimento da casa, reformas importantes e assistência de alto nível enquanto estiver a frente da MDER. 

“Outras obras grandes estão por iniciar e não podemos parar investimentos e reforma porque a maternidade Evangelina Rosa é a única que temos no Estado para pacientes de alto risco”, adianta o diretor Francisco Macêdo. 

 

Izabella Pimentel
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