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Ex-advogado da mulher que acusa Neymar relatou agressão, não estupro

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Foto: Reprodução / @neymarjr

Ex-advogado da mulher que acusa Neymar de estupro, José Edgard da Cunha Bueno Filho enviou carta à antiga cliente dizendo que ela, ao registrar Boletim de Ocorrência, mudou a versão relatada inicialmente. Segundo o advogado, a história contada por ela no primeiro contato que tiveram foi que o sexo com o jogador havia sido consensual.

A informação foi dada pelo Jornal Nacional. " ...a relação mantida com Neymar Júnior foi consensual, mas que durante o ato ele havia se tornado uma pessoa violenta, agredindo-a, sendo esse o fato típico central (agressão) pelo qual ele deveria ser responsabilizado cível e criminalmente", diz o trecho da carta exibida pela emissora. 

"Por raiva ou vingança, V. Sa. relatou no BO registrado em 31/05/2019 fatos descritos em desacordo com a realidade manifestada aos seus patronos, ou seja, compareceu à delegacia, relatando que teria sido vítima de estupro, quando, na realidade que nos foi demonstrada e ratificada por várias vezes, V. Sa. teria sido vítima de agressões", completa ele no texto.

Ele disse ainda tê-la alertado que a mudança da história poderia configurar denunciação caluniosa. O texto é assinado pelos sócios do Fernandes e Abreu Advogados: José Edgard da Cunha Bueno Filho, Francis Ted Fernandes e André Castello Branco Colotto.

O jornal também mostrou diálogos por WhatsApp entre a mulher e Bueno Filho em que ela estaria irritada com a demora para fazer a denúncia. 
"Por que a gente não joga logo na mídia para acabar a carreira desse pipoqueiro logo de vez? Estou com raiva. Deveria tê-lo matado quando tive chance", teria reclamado.

O advogado disse a ela para ter calma, que o melhor era buscar um acordo.  Um dos argumentos de defesa de Neymar é ter recebido uma tentativa de extorsão de um advogado para não levar o caso adiante. O pai do jogador não divulgou o nome de quem teria feito o pedido de dinheiro.

Neymar foi acusado de estupro em boletim de ocorrência na sexta (31), na 6ª delegacia de defesa da mulher, no bairro de em Santo Amaro, em São Paulo. O caso teria ocorrido em Paris, na França. O atacante da seleção brasileira divulgou em sua conta no Instagram imagens das conversas que teve com ela, fotos e vídeos íntimos, borrando o rosto e as partes íntimas da mulher, para mostrar que a relação havia sido consensual. Ele apagou horas depois, mas por causa da postagem, ele foi intimado a prestar depoimento pela  DRCI (Delegacia de Repressão a Crimes de Informática), que apura se cometeu crime ao divulgar as imagens. O pai de Neymar tem se pronunciado várias vezes, na tentativa de defender o filho e diz que prefere que ele responda por um crime virtual do que por estupro.

Fonte: FolhaPress

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