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Neymar vai depor à Polícia Civil nesta sexta-feira no Rio

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A Delegacia de Repressão a Crimes de Informática da Polícia Civil do Rio de Janeiro agendou para a próxima sexta-feira (7) o depoimento do atacante Neymar.

O jogador será ouvido sobre suposto crime ao divulgar, no último sábado (1º), uma gravação com diversas imagens íntimas de uma mulher que o acusa de estupro.

No vídeo, o atleta exibiu conversas por WhatsApp com a mulher anteriores e posteriores à data em que ela afirma ter sido estuprada. No decorrer do diálogo, aparecem imagens dela nua ou seminua -com o rosto e partes íntimas borradas.

Após a repercussão do assunto, o Instagram removeu o vídeo da conta de Neymar por considerar que a publicação "violava os padrões da comunidade", segundo a assessoria da rede social. A gravação já tinha sido visualizada cerca de 18 milhões de vezes.

A mulher apresentou à polícia um laudo particular, no qual consta que ela apresenta hematomas, problemas gástricos, perda de peso e sintomas de estresse emocional.

Na segunda (3), uma viatura entrou no centro de treinamento da seleção brasileira, em Teresópolis. Os policiais ficaram por cerca de 50 minutos no local e intimaram Neymar a depor na sexta.

A CBF pediu o adiamento do depoimento, já que o jogador vai estar em Porto Alegre com o restante do elenco para um amistoso no domingo. 
A polícia acatou e solicitou a sugestão de uma nova data, mas os representantes do atleta optaram pela manutenção da data original de sexta.

As investigações no Rio de Janeiro e em São Paulo ocorrem de forma paralela. No Rio, é pela divulgação das imagens. 

A repercussão do caso preocupa patrocinadores do atacante da seleção brasileira. A Nike divulgou nota em que afirma estar "profundamente preocupada" com a acusação feita ao jogador que desde os 13 anos é patrocinado pela empresa de material esportivo. 

Na segunda, Neymar da Silva Santos, pai do atacante, defendeu o filho. Ele afirmou que o jogador "quis mostrar a verdade" ao divulgar imagens da mulher que o acusou.

"Eu prefiro um crime de internet do que um crime de estupro", disse o pai do atleta, em entrevista ao programa Aqui na Band, da TV Bandeirantes.

Fonte: Folha Press

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