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Pacientes usam liminar para ter direito a UTI

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Em tempos de preocupação com as internações no fim de ano, fica mais visível um problema nacional de saúde que atinge o Piauí o ano inteiro. A falta de unidades de terapia intensiva - UTIs - atinge até mesmo a rede particular. No desespero para garantir a vida do ente querido, parentes de pacientes ingressam até com mandados de segurança para garantir que o hospital lhe dê atendimento.
 

 
O problema foi herdado do Hospital Getúlio Vargas pelo Hospital de Urgência de Teresina - HUT. Antes mesmo da abertura em maio, já haviam mandados de segurança para as duas UTIs a serem abertas. Uma terceira unidade só será inaugurada no início do próximo ano, e só não foi aberta pela falta de médicos intensivistas. Dois residentes que fazem especialização fora do Estado retornam em 2009 para suprir essa necessidade.
 
A direção do HUT tenta contornar o problema com as vagas da rede particular destinadas ao Sistema Único de Saúde - SUS, mas ainda assim sofre problemas. Ontem, a filha de um paciente morto chegou a reclamar que o hospital estava selecionando as pessoas que iriam morrer. A assessoria de imprensa negou afirmando que o HUT realmente não estava com UTIs disponíveis, mas estava buscando uma vaga na rede particular.
 
Os mandados de segurança são levados ao Ministério Público, e em geral são cumpridos, mas a direção afirma que os próprios promotores tem conhecimento da falta de UTIs e que a solução não é imediata.
 
Enquanto isso, o HUT segue de plantão com equipe reforçada, em especial pelo fechamento no fim de ano do HGV para cirurgias eletivas e de hospitais que davam suporte ao Pronto Socorro.
 
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