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Com caixão, manifestantes pedem convocação em concurso

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Fotos: Roberta Aline/Cidadeverde.com
 
A “morte” também esteve presente na manifestação que ocorreu em Teresina contra a Reforma da Previdência. Vestido de preto, o sindicalista Francisco Pereira de Araújo, 66 anos, levou um caixão para o adro da Igreja São Benedito, próximo à sede do Governo do Piauí, onde encerrou o protesto contra a proposta de Bolsonaro.
 
“Eu [morte] tenho poder de tirar vida na terra. Qualquer vacilo, eu tiro a vida. Esse caixão simboliza o local para onde os trabalhadores irão se a reforma for aprovada. Todos vão se lascar comigo”, disse Francisco Pereira, do Sindicato dos Urbanitários.
 
“Ninguém admite essas mudanças. É uma reforma que só prejudica trabalhadores, o homem do campo. Vim todo de preto para chamar atenção”, conclui o sindicalista.
 
Paralelo a manifestação contra reforma, aprovados no concurso para agente penitenciário em 2016, também protestaram com caixão em frente ao palácio de Karnak. 
 
Acompanhados do presidente do Sinpoljuspi, eles pedem a convocação para o curso de formação. O prazo para expirar a validade do certame termina em outubro. “Estamos há uma semana acampados aqui em frente ao Karnak. Somos 166 aprovados que ainda não fizeram curso de formação. Só vamos sair quando o governo nos der uma resposta por escrito”, disse Talita Kamache.
 
 
Para a aprovada, o caixão representa a morte do sistema penitenciário. “Se o governo não tomar providência vamos ver tragédias como as que ocorreram em Pedrinhas, no Maranhão, e no Amazonas, com presos decapitados por falta de agentes para fazerem a segurança. É uma situação que afeta todo mundo”, analisa Talita. 
 
Flash Graciane Sousa
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