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Central de Transplantes realiza capacitação para diagnóstico de morte encefálica

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A Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Central Estadual de Transplantes do Piauí, está capacitando médicos que atuam em áreas críticas dos hospitais, como UTIs, para realizar o protocolo de determinação de Morte Encefálica (ME), condição determinante para a doação de órgãos para transplantes. Nesta sexta-feira (14), 32 médicos receberam treinamento de uma equipe de multiprofissionais do Hospital Israelita Albert Einstein.

“Nós estamos constantemente realizando capacitações, treinamentos e cursos para todos os profissionais envolvidos direta ou indiretamente nos processos de identificação de morte encefálica e de doação de órgãos e tecidos para transplante. O intuito é promover o desenvolvimento constante das equipes envolvidas nos processos”, explica a coordenadora da Central Estadual de Transplantes do Piauí, Lourdes Veras.

Durante o curso de capacitação, que foi ministrado por uma equipe formada pelos enfermeiros especialistas em doação e transplantes Dayana Calado e Clayton Gonçalves e os médicos intensivistas Felipe Gonçalves, Alan Felipe, Flávia Righeto e Lívia Muller, os médicos da rede pública do piauiense puderam ter experiência de telemedicina com equipe do Hospital Israelita Albert Einstein, que estavam na unidade de São Paulo.

“O curso é uma parceria entre o Hospital Albert Einstein e o Proad SUS, que esta sendo levado para todo o país, para cumprir a resolução 1973 do Conselho Federal de Medicina. Com esse curso o médico já sai habilitado para poder dá o diagnóstico de morte encefálica", ressalta a enfermeira Dayana Calado.

Além da experiência em telemedicina, os profissionais também simularam diagnósticos em UTIs montadas dentro das salas do Conselho Regional de Medicina, onde aconteceu o treinamento. “Trouxemos um pouco dos conceitos aliados à prática. Durante a parte prática os alunos puderam fazer os testes, para confirmar o protocolo de morte encefálica, para que eles sejam capaz no seu dia a dia de realizarem esse procedimento", lembra o médico intensivista do Hospital Albert Einstein, Felipe Gonçalves.

A Resolução do Conselho Federal de Medicina (nº 2173/2017) determina a necessidade de que os profissionais médicos sejam especificamente capacitados para realizarem o protocolo de diagnóstico de morte encefálica. A mesma resolução estabelece que os médicos devem possuir, no mínimo, um ano de experiência no atendimento de pacientes em coma, tenham acompanhado ou realizado pelo menos dez determinações de morte encefálica ou tenham concluído curso.

Anteriormente, o curso só era oferecido pela iniciativa privada e desde 2018 a Central Estadual de Transplantes do Piauí oferece gratuitamente esse treinamento aos profissionais.

Da Redação
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