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PM assassinado: promotor diz que pedido de defesa tem caráter protelatório

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O promotor do Ministério Público do Piauí, Ubiraci Rocha, acredita que tem caráter protelatório o pedido feito pela defesa do PM do Maranhão, Francisco Ribeiro dos Santos, suspeito de matar um policial piauiense. Lançado no final da audiência de instrução, o pedido de diligência deve atrasar a ida do réu para o Júri Popular.

Em entrevista à TV Cidade Verde nesta terça-feira (18), Ubiraci Rocha informou  “No final da instrução houve um pedido da defesa que fosse desgravado o conteúdo do celular da vítima que, segundo a própria defesa, a filmagem e o conteúdo dela não foi devidamente periciado”.

As imagens em questão são as que foram gravadas pelo próprio policial assassinado, Samuel de Sousa Borges. A defesa alegou que as imagens haviam sido editadas e pediu a transcrição literal do conteúdo de conversas e a filmagem em toda a sua extensão.

“O MP entende de outra forma, que é um procedimento protelatório que vai fazer com que tenhamos um deslinde dessa causa com mais tempo”, afirmou o promotor.

O MP denuncia Francisco Ribeiro dos Santos por homicídio duplamente qualificado e porte ilegal de arma. Segundo Ubiraci, a pronúncia do juiz deverá seguir a forma como a denúncia foi formulada.  O PM maranhense portava uma calibre 38 (sem liberação) e uma pistola ponto 40, apontada como a arma utilizada no crime.

De acordo com o promotor do MP o caso deverá ser levado a Júri até o segundo semestre deste ano.

O caso

O cabo da Polícia Militar do Piauí, Samuel de Sousa Borges, 30 anos, levou três tiros e morreu na frente do filho durante uma discussão com outro policial na zona Leste de Teresina em fevereiro deste ano. O caso aconteceu no cruzamento das ruas Cândido Ferraz com Verbenas, barro Joquei Clube. O autor dos tiros foi detido por testemunhas que passavam pelo local.

Valmir Macêdo
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