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Sem Casemiro, com Fernandinho: seleção brasileira reencontra trauma da Copa

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A seleção brasileira vai reencontrar um cenário parecido com o da Copa do Mundo nas quartas de final da Copa América, na próxima quinta-feira, contra adversário ainda indefinido. 

Foto - Lucas Figueiredo - CBF

A equipe perdeu Casemiro por suspensão e deve ter Fernandinho com substituto. A troca está condicionada à recuperação do meio-campo do Manchester City, que está com dores no joelho.

Se confirmada no decorrer da semana, será um repeteco de outras quartas de final: a da Copa do Mundo da Rússia, em 2018, contra a Bélgica.

Na ocasião, a seleção de Tite não foi bem e acabou eliminada. Os números, aliás, apontam para uma outra coincidência envolvendo Casemiro: o treinador só perdeu no comando da seleção quando o seu camisa 5 não esteve em campo.

Mantendo a sua lógica de trabalho, o treinador já confirmou que não vai se importar com a pressão popular e anunciou que Fernandinho será o substituto. Para ele, é uma oportunidade do meio-campista mostrar porque está sempre entre os melhores nas enquetes do Campeonato Inglês.

"Vai ser uma grande oportunidade de, diferentemente do que aconteceu na Copa, ele jogar muito. Vai ser uma chance de o Fernandinho entrar e jogar para caramba", disse o treinador. "Se não for ele, vai ser o Allan ou outro que possa fazer essa função. Eu vejo como uma oportunidade", completou.

Assim como o treinador, os jogadores já saíram em defesa de seu companheiro. Admitindo tristeza por perder mais uma partida de mata-mata por suspensão, Casemiro afirmou que sua posição é uma das mais expostas a esse problema e elogiou bastante Fernandinho.

"Se ele está aqui, ele tem a confiança do treinador e do grupo. Ele tem o respeito do grupo. O Fernandinho foi o melhor volante da Premier. Aconteceu que ele fez o gol contra na Bélgica, mas ele é o cara que trabalha muito, nos ajuda. Nós contamos com ele e ele vai fazer o melhor possível", afirmou o atleta do Real Madrid.

Allan, segunda opção na fila de substitutos, já foi testado no jogo de ontem contra o Peru. Ele atuou ao lado de Arthur, mas faz a comissão temer por uma mudança tática que impediria as subidas dos laterais, especificamente, o de Daniel Alves.

"Acho que sim (dá para jogar ao lado do Arthur). A gente já jogou assim no amistoso contra a República Tcheca. Hoje, o professor pediu para eu fazer mais o primeiro homem de meio campo e me senti bem", afirmou o atleta do Napoli.

Fonte: UOL/FOLHAPRESS

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