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Lagoa Azul pode se tornar reserva ambiental hídrica

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O crescimento no fluxo de turistas na Lagoa Azul no município de Barras, a 110 Km de Teresina, resultou na visita nesta terça-feira (25) de técnicos ambientais da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (Semar) ao local. Além de ser um reservatório hídrico, o ponto deve ser alvo de fiscalização e preservação ambiental pela presença de fontes de água naturais no seu entorno.

Localizada na comunidade São Benedito, a lagoa é resultado de extração de areia na década de 90. As fortes chuvas somadas ao aumento no volume do lençol freático contribuíram a reserva de água de coloração azul turquesa.

“A lagoa já existia, o que não existia era esse fluxo de pessoas no local. Entendemos que é muito importante para o município, mas temos que tomar cuidado porque é um ponto de água que pode ser utilizado no futuro”, destacou o auditor fiscal ambiental da Semar, Thiago Batista

Dois engenheiros, sendo um civil e outro ambiental, e uma bióloga, estiveram no local onde produziram um relatório inicial compartilhado com a secretaria municipal de meio ambiente de Barras.

Fotos: Reprodução/Whatsapp

Além de se tratar de uma área privada, de acordo com o auditor fiscal ambiental, o fluxo de visitantes exigem medidas protetivas por parte do poder público. "Uma área vulnerável, porque foi detectadas nascentes e olhos d’água e a gente tem que caracterizar de acordo coma legislação ambiental, ele tem que ser protegido”.

No feriado a lagoa recebeu aproximadamente mil pessoas. Na análise preliminar, segundo Thiago Batista, os técnicos da Semar identificaram manchas de óleo que podem ser resíduos de veículos que transitaram pelo local ou resquícios de cremes de proteção solar usados por banhistas.

A análise da água será feita pelo Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Costa Alvarenga (Lacem).

Valmir Macêdo
[email protected]

 

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