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Venezuelanos são transferidos e conflito faz grupo sair do local

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Mais de 115 venezuelanos em Teresina foram transferidos nesta quinta-feira (4) para o Centro Social Urbano (CSU) do Bairro Buenos Aires. Nos primeiros instantes de transferência, um grupo de imigrantes se reuniu e saiu do local por questões de conflito interno.

“Há de fato algumas divergências internas entre esse grupo de venezuelanos. Parte dele entende que é melhor migrar para outro estado e está fazendo dessa forma”, explicou o secretário de Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi), Samuel Silveira.

Desde a chegada a Teresina no final de maio, os venezuelanos estavam espalhados em cinco pontos da cidade. Antes, o Serviço de Convivência do KM 7 contava com 32 imigrantes, no Centro Piratininga no Poti Velho, 43, e na Pastoral de Rua, 25 venezuelanos. Outros 30 estariam em um abrigo do MP3, e mais 29 imigrantes em uma casa no Mocambinho. 

Fotos: Reprodução/TVCidadeverde

Com a entrega do CSU do Buenos Aires, todos os venezuelanos, exceto os do CSU do Poti Velho, foram transferidos para o local.

De acordo com a Semcaspi, o número de imigrantes da Venezuela já chegou a 250 pessoas em Teresina e atualmente é de 153.

A movimentação motivou a vinda de representantes da ONU e do Ministério da Cidadania para a pactuação de ações de acolhimento.  

“Aqui é disponibilizado alimentação, geladeiras, freezer. Todo um contexto que o poder público se organizou. Esperamos que eles possam conviver de uma maneira civilizada, respeitando a peculiaridade de cada um”, afirmou Samuel.

Crianças nos sinais

Sobre a presença de crianças nos sinais, o secretário reafirmou a necessidade de uma iniciativa da população e avaliou como eficiente o trabalho de monitoramento. "Não é permitido independente da origem de quem quer que seja. A legislação não permite. É muito difícil porque são vários pontos mas desde a chegada deles tem sido aprimorado o trabalho de fiscalização”.

Pessoas interessadas em fazer doações devem buscar diretamente organizações do terceiro setor como a Caritas, MP3 e Pastoral de Rua.

Valmir Macêdo (com informações do Jornal do Piauí)
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