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Corpos são trocados e vão parar em velório errado; assista vídeo

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Uma família do município de Timon, no Maranhão, viveu momentos de angústia nesta segunda-feira (8). Os familiares achavam que estavam velando o corpo de uma mulher identificada apenas como Eva, que morreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no entanto, ao abrirem o caixão, foram surpreendidos com um cadáver do sexo masculino. O erro gerou revolta e repercutiu nas redes sociais através de um vídeo.

As imagens mostram o momento em que o carro da funerária chega para recolher o corpo no local do velório. Os funcionários da empresa se certificam do erro e retiram o caixão da casa debaixo de protestos. A pessoa que faz imagens chega a colocar a culpa também na UPA.

Em nota, a direção da unidade de saúde negou que o erro tenha sido da UPA. Informou que é de responsabilidade da funerária realizar a retirada dos óbitos, obedecendo todos os critérios previamente estabelecidos, mediante a documentação fornecida pela UPA.

"O erro ocorrido ontem (08/07) e divulgado pelas redes sociais, que mostra dois corpos sendo entregues aos familiares de forma equivocada, não tem nenhuma relação com a unidade, visto que é de responsabilidade da Funerária realizar a retirada dos óbitos, obedecendo todos os critérios previamente estabelecidos, mediante a documentação fornecida pela UPA e acompanhar, conferir e resguardar a integridade e segurança", diz a nota.

A UPA disse ainda que lamentou o ocorrido e que comunicou a situação à direção da funerária.

"Lamentamos o ocorrido, ao mesmo tempo em que informamos que a direção da funerária foi acionada para adotar as devidas providências. A UPA reforça o comprometimento com a população na prestação dos serviços de saúde", informou o a Unidade.

O Cidadeverde.com entrou em contato com a Pax União, que afirmou ter retirado da UPA o corpo disponibilizado pela unidade de saúde.

"Toda funerária quando vai retirar um corpo vai com a declaração de óbito e lá eles fazem a entrega do corpo. Quando vai a família, eles fazem o reconhecimento. Quando a família não vai, eles colocam à disposição e a gente faz o recolhimento. Simplesmente isso. E lá tinham duas pessoas mortas nesse dia", afirmou o diretor comercial da empresa, João Tadeu.

O diretor destacou ainda que a família entendeu o erro e que não foi nada proposital. 

"A família entendeu. A gente não vai fazer isso de forma intencional. A gente recebe a declaração de óbito e retira o corpo que foi colocado à disposição", finaliza.

Hérlon Moraes
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