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Preso no Piauí construtor de prédios que caíram e mataram 24 pessoas no Rio

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Foto: Divulgação Centro de Operações da Prefeitura do Rio

Um construtor, identificado como Fernando Vieira de Brito, foi preso na manhã desta terça(16) em Cocal dos Alves (a 262 km de Teresina) suspeito de envolvimento no desabamento de dois prédios na favela Muzema, zona oeste do Rio de Janeiro no mês de abril que matou 24 pessoas.  

O preso é natural de Cocal e mora no Rio há anos e teria retornado ao Piauí supostamente após os fatos que estão em apuração. O desabamento de dois prédios ocorreu no dia 12 de abril. Eles foram construídos em locais irregulares. 

A prisão foi realizada pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) com apoio operacional da Divisão de Operações Especiais da Polícia Civil - DOE e do Ministério Público do Piauí, efetuou a prisão de uma pessoa em Cocal dos Alves (a 262 km de Teresina)  na manhã de hoje. 

O Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente do Ministério Público do Rio de Janeiro e a polícia civil já foram comunicados da prisão e o preso será encaminhado para Teresina onde ficará à disposição da justiça carioca.

Foto: Divulgação Polícia Civil

No Rio de Janeiro, uma operação foi deflagrada para cumprir 17 mandados de prisão expedidos pela 33ª Vara Criminal e um deles foi este cumprido no Piauí. A Justiça também deferiu a suspensão cautelar das atividades de duas empresas: a BLX Serviço de Engenharia Ltda e a Manuel Containers Andaimes Rio Eireli – Rio Containers.

Na época, a delegada Adriana Belém, da 16ª Delegacia Policial (DP) da Barra da Tijuca, havia pedido a  prisão de três suspeitos de envolvimento nas construções que desabaram: José Bezerra de Lima, o Zé do Rolo; Renato Siqueira Ribeiro; e Rafael Gomes da Costa. Os dois últimos já se entregaram à polícia, faltando apenas Zé do Rolo.  

Eles seriam acusados de homicídio por dolo eventual. De acordo com a Polícia Civil, Zé do Rolo teria construído os prédios enquanto os outros dois seriam corretores informais encarregados da venda dos imóveis. Eles foram reconhecidos por testemunhas ouvidas pela polícia. Atualmente, as investigações estão a cargo da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), já que há suspeitas de milícias atuando. 

Fonte: Tânia Rego/Agência Brasil


Caroline Oliveira
Com informações da Polícia Civil do Piauí
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