Tradição em Teresina, o Cultura Negra Estaiada na Ponte aborda o tema "Liberdade Religiosa" neste ano. O evento será realizado dia 24 de agosto, concentração no Parque Nova Potycabana, às 16 h. 

Seguindo os moldes de edições anteriores, grupos afro irão se apresentar no estacionamento da Ponte Estaiada. A ideia é fortalecer as ações de monitoramento e controle social de políticas públicas na saúde, educação, entre outras.

Com objetivo de promover a igualdade e inclusão social dos povos de matrizes africanas, o Cultura Negra é um espaço para mostrar uma das grandes expressões do país e revelar a capacidade de produção desses grupos, oriundo dos terreiros.

“O Cultura Negra Estaiada na Ponte chega em sua sétima edição com uma grande voz, pela expressão dos povos e pela importância de tratar sobre o racismo religiosa que  ainda se faz presente em nosso país", disse Pai Rondinele de Oxum, Vice coordenador Nacional do Centro Nacional De Africanidade e Resistência Afro Brasileira/CENARAB.

Em Teresina são mais de 700 terreiros, entre candomblé e umbanda, em sua maioria. O Cultura Negra Estaiada na Ponte conta também com uma vasta programação nos dias 23 e 24de agosto, com o Seminário dos 31 anos da fundação cultural Palmares/FCP.

No sábado, 24, a proposta segue com  a caminhada do axé, concentração no Parque Potycabana as 16hs, seguindo em direção do estacionamento da Ponte Estaiada, onde acontecem apresentações artísticas e feira de produtos afros e o resultado da final do Festival. Ainda segundo pai Rondinele, o evento vem se consolidando com o decorrer dos anos.

"A cada ano o evento se consolida com aquilo que o Brasil tem mais de expressivo, que são as religiões de matriz africana e essa edição em especial, vamos falar de um assunto de extrema importância que é o fim da intolerância religiosa e racial", afirma.

Da redação
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