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Reforma da maternidade Evangelina Rosa segue no prazo e aumentará leitos para bebês

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A Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER), a maior do estado e referência em alta complexidade, vem ganhando novos contornos e deixando de lado o estigma social em relação à estrutura precária. Até o início de 2020, o prédio ganhará espaços que estão sendo reconstruídos para um atendimento de excelência para mães e bebês. 

A obra inclui quatro fases sendo que a primeira está prevista para ser entregue em outubro deste ano. Um monitoramento é realizado semanalmente por engenheiros para que a reconstrução seja entregue no prazo previsto e dentro do especificado no projeto. 

"A gente monitora semanalmente para que a construtora execute conforme o que está especificado, com os cuidados necessários para que a reforma não tenha problemas futuros e seja algo de qualidade.  A preocupação é pontuar os dimensionamentos, tanto de equipe de mão de obra como de material, para que a obra seja realizada dentro do prazo estabelecido. O andamento tem sido satisfatório. Na semana passada, a gente tinha fixado a questão do piso wall, o reforço na estrutura metálica, instalações hidráulicas e verificamos agora que estão sendo executados", disse Gilberto Gomes, diretor da Secretaria do Planejamento do Estado do Piauí (Seplan) na área de gestão de projeto. 

A primeira fase da obra está sendo realizada na ala D onde ficavam as "mães cangurus". Com a reforma terão nova aparência, a UTI materna que funciona com dez leitos e a agência transfusional. Além disso será construído o dobro de Unidades de Cuidados Intermediários Neonatal Convencional (UCINCo), que aumentará de 15 para 30. As novas unidades são destinadas para recuperação dos bebês que tiveram problemas de saúde. A ampliação vai refletir na diminuição da superlotação que, após uma série de medidas implementadas pela gestão, vem ocorrendo apenas sazonalmente. 

O  diretor geral da  MDER, Francisco Macêdo, destaca que não se trata apenas de mais uma reforma, mas uma reconstrução. Para se ter uma ideia, toda a estrutura antiga  como vigas, por exemplo, está sendo recuperada. 

"O ganho será grande. Vamos ter a renovação de UTis, o dobro de UCincos. Isso representa mais leitos para que possamos receber mais pacientes. Será um melhor serviço oferecido pela maternidade à população. A reconstrução que está acontecendo e era uma necessidade", disse Macêdo.

O médico acrescenta que os cuidados estão sendo redobrados para que os transtornos causados com a obra sejam minimizados para mães e bebês que estão internados na maternidade. Por dia são realizados cerca de 30 partos na MDER.

"Estamos vendo com os engenheiros, a maneira mais prática para a obra. Em algum momento, a gente vai ter que desativar alguma enfermaria no setor de baixo para que possa passar uma estrutura  de ferro. A gente está programando direitinho e as peças de ferro já vão ser trazidas prontas para fazer só a montagem, o que vai diminuir os transtornos. A construção está sendo feita com poucos ruídos, sem poeiras e de forma ágil", explica Macêdo. 

As quatro fases da obra estão orçadas em quase R$ 1 milhão, recursos do tesouro estadual. 

Fotos: Roberta Aline/ Cidadeverde.com

Nádia Teixeira, arquiteta da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi), frisa que a estrutura que está sendo reconstruída tem mais de quatro décadas. 

"Está sendo feita uma estrutura totalmente nova. Em mais de 40 anos, não tinha acontecido uma reforma desse nível. Todas as obras eram parciais. A gente 'descascou' a estrutura completamente, estamos recuperando a estrutura metálica existente que estava danificada e serão refeitas todas as instalações hidrosanitária e elétrica, piso, parede, teto. Será uma ala completamente nova que vai melhorar a qualidade de uso tanto para mães e bebês como para os profissionais que trabalham na maternidade", pontua a arquiteta  responsável pelos projetos  e obras da maternidade. 

Fotos: Roberta Aline/ Cidadeverde.com

Ela explica que a obra- que foi iniciada no fim de julho- foi dividida em fases porque a maternidade está em pleno funcionamento. 

"Serão quatro fases porque a gente não pode simplesmente fechar as UTIs. A obra está concentrada em uma área. Quando terminar, os pacientes vão vir para este espaço novo para que a obra comece em outro. Vamos fazendo isso até concluir. Vai ser um espaço totalmente novo que vai mudar a cara da maternidade. Um espaço para que o paciente se sinta confortável e seguro. A melhora será significativa no bem-estar do paciente. A gente quer fazer isso nas demais áreas. Já fizemos uma reforma desse porte na Central de Material Esterelizado (CME), mas como não é uma área do paciente, não fica vísivel ao público. Aos poucos, as obras vão acontecendo e o prédio todo vai melhorando", conclui Nádia Teixeira. 


Graciane Sousa
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